A defesa do ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (2) um habeas corpus no qual afirma que a Polícia Federal realizou sua primeira ação controlada contra Loures sem autorização judicial. Os advogados narram que, no dia 24 de abril, Loures foi flagrado pela PF num encontro com o lobista da JBS Ricardo Saud num café em São Paulo às 10h20 e que a Procuradoria-Geral da República só pediu autorização à Justiça às 14h35. Após o pedido de Rodrigo Janot, o processo só chegou ao conhecimento do ministro Edson Fachin às 17h52. Ou seja, mais de sete horas depois da ação controlada. As informações são de Murilo Ramos na Época.
A própria PGR considerou necessário pedir autorização a Fachin para realizar a chamada “ação controlada com captação ambiental”. Por isso, fez a solicitação ao STF dizendo que o encontro entre Rocha Loures e Ricardo Saud “será realizado”. Diz a defesa de Rocha Loures, encabeçada pelo advogado Cezar Bittencourt: “A ação controlada com captação ambiental desencadeada contra Rodrigo Santos da Rocha Loures é absolutamente nula, pois não havia autorização judicial e muito menos comunicação prévia à autoridade competente! Por outro lado, autorização posterior não tem efeito retroativo”.
Com esse argumento, a defesa pede ao STF para anular a ação controlada e as demais provas derivadas da operação que implicam Rocha Loures no recebimento de uma mala de R$ 500 mil em dinheiro vivo da JBS como propina .As informações são de Murilo Ramos na Época.
charge douglas mayer-jornal impacto pr.-_