Um dia Leonel Brizola disse em alto e bom som que Lula seria capaz de vender a mãe para ser candidato a presidente.
Previsão que continua sendo confirmada pelos últimos acontecimentos que impedem Lula de ser candidato por ter sido condenado em segunda instância ficando inelegível.
Com Requião acontece coisa parecida.
Um dia chegou a admitir que faria pacto até com o diabo para vencer a eleição para governador.
Posição que mistura sua vocação de candidato com um discurso que fica ainda mais confuso ao lembrar a Carta de Puebla, que nada tem a ver com o coisa ruim.
Hoje, diante da realidade dos fatos que vão encaminhando-o para o abismo do esquecimento, Requião começa a manobra que tenta atrair um antigo adversário, Osmar Dias, para que faça com ele uma dobradinha nas próximas eleições.
Em primeiro lugar, claro, ele pensa em si mesmo como candidato a governador e Osmar Dias concorrendo ao Senado.
Mas…, se o cavalo passar encilhado, Requião até aceita concorrer ao Senado apoiando a dobradinha com Osmar Dias na cabeça da chapa.
A velha conversa, que se transforma em discurso cada vez que se depara com uma câmera de tv ou microfone, voltou a ser empregado, motivando o público para sentir que deseja puxar Osmar Dias para o outro lado do paraíso, enquanto o irmão de Álvaro Dias sabe que com Requião a coisa sempre derrapa para um apocalipse.