Tendo como “padrinho” o ex-deputado federal Eduardo Cunha, hoje cumprindo prisão domiciliar, com a desculpa do Coronavírus, a Refinaria de Manguinhos, que mudou de nome, mas continua atuando e deixando um rastro de dívidas no Rio de Janeiro e São Paulo, também tem o rabo preso no Paraná.
Uma continha que começou por volta de 2011, quando a empresa de Ricardo Magro, acuada no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde já estava pendurada em dívida ativa, estendeu seu longo braço ao Paraná, onde passou a fazer bons negócios como distribuidora de petróleo.
Araucária virou o centro das atenções desta organização cujo dono, Ricardo Magro, embora perseguido, e até preso, sempre viveu as margens da lei, aproveitando as condições políticas que garantiam sua existência, até chegar, mais recentemente, a uma mudança de nome que lhe permite, ainda, manter bons negócios em vários pontos do país, entre os quais o Paraná.
Arrastando o nome do Paraná, durante o governo Beto Richa, para uma situação ainda mais duvidosa, além da nota pendurada de ICMS, a Manguinhos armou uma Recuperação Judicial em Araucária, que mais tarde foi anulada quando tentaram empurrar a malandragem no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Por aqui ficou uma cotinha que começou com R$ 250 milhões em 2011 e foi se avolumando, sem liquidação, beneficiada por um misterioso acordo com o governo, que arrastou a dívida para mais de R$ 1 bilhão de reais na atualidade.
Advogados continuam tentando acertar esta conta que, se for cobrada com a falência do grupo que hoje a sucede, de araque, a Manguinhos, que vai se permitindo a uma sobrevivência, mantém uma situação de verdadeiro deboche.
Resta saber se o governo Ratinho Junior, com a necessidade de manter uma economia estável depois desta crise com o Coronavírus, vai providenciar a cobrança rigorosa deste débito da Manguinhos que por enquanto só rende juros e correção monetária nos papéis que advogados habilmente vão mantendo em constantes recursos.