Ministério Público do Paraná segura prejuízo da Sercomtel em 22 milhões
O jornal Impacto Paraná publicou em 13/01/2020, em primeira mão, os resultados de 2019 da operadora que pertence à Copel e Prefeitura de Londrina.
Como noticiado; o faturamento da estatal ficou abaixo dos 200 milhões, e foi de 198 milhões, o menor valor dos últimos 07 anos.
Na matéria de janeiro, esse noticiário informava que um dos “ativos” da Sercomtel – que segurou o prejuízo da empresa em 22 milhões ao invés de 50 milhões – é um crédito de 29 milhões que a empresa possui com a Prefeitura de Londrina.
O crédito de 29 milhões é uma dívida contraída pela Prefeitura de Londrina com a Sercomtel em 1998, na gestão de Antônio Belinati (tio do atual prefeito). O Munícipio de Londrina diz que a dívida caducou, e por isso não pode pagar a Sercomtel.
De acordo com especialistas ouvidos pelo jornal, uma dívida de 22 anos não poderia continuar a ser escriturada como ativo da empresa, e deveria, por impairment, sofrer baixa contábil, refletindo em prejuízo no balanço.
No balanço publicado hoje, a Sercomtel justifica que a manutenção da dívida de 29 milhões como ativo, “refere-se à petição do Ministério Público Estadual, que ratifica como louváveis as provas periciais requeridas pela Sercomtel na petição inicial” e que “no relatório de contingenciamento dos advogados esta ação foi classificada como contingência ativa e com probabilidade de ganho provável”.
Daí fica a dúvida de quem opina melhor; no balanço da prefeitura a advocacia municipal excluiu a dívida com a Sercomtel, porque considera que a ação será improcedente, enquanto que a Sercomtel mantém a dívida em seu balanço, porque considera que ação será procedente.
O chefe supremo da Prefeitura e da Sercomtel é o prefeito, Marcelo Belinati, ele poderia decidir quem está certo, e colocar um ponto final nessa estória.
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