Consultamos dez pessoas.
Duas apenas disseram ter assistido com algum interesse a propaganda eleitoral no rádio ou televisão nesta campanha.
Situação desconfortante para os candidatos, cujo esforço em se fazer conhecido e promover sua mensagem, chegam a um mínimo de público nesta campanha.
São tantos os partidos e candidatos que o eleitorado até se confunde, ou nem presta atenção, quanto àquilo que em determinados horários do rádio e TV abre a oportunidade para que partidos e candidatos transmitam sua propaganda.
Não é mais como antigamente.
A vida moderna transferiu do rádio e TV para a internet, a campanha mais intensa, capaz de chegar ao público consumidor, neste caso os eleitores, a sua propaganda.
Ninguém tem mais tempo para ligar o rádio, mesmo que no carro, ou na televisão, para ouvir e ver os candidatos às próximas eleições.
Isso nos torna cada vez mais alheios a esta prática que se faz necessária, pelo menos na hora mais próxima de votar, para uma tomada de decisão.
O interessante é que o tipo de propaganda eleitoral continua a mesma do passado, com a “cara do santinho”, algumas falas e sua proposta.
Nem os debates são mais aqueles do passado.
E a propaganda eleitoral cada vez mais restrita, nos torna alheios a uma campanha que, por enquanto, ainda não decolou.
Vai decolar?
Quem sabe…
O povo anda tão desligado que é capaz de eleger o Coronavírus como o mais votado para qualquer cargo.
Retrato de um mundo moderno.
Ou de um mundo preocupado muito mais com si mesmo do que com uma classe política desmoralizada.