Após fazer uma série de ressalvas ao acordo de delação premiada do
ex-presidente da empreiteira Camargo Corrêa Dalton Avancini e a realização
de novos interrogatórios, o juiz federal Sergio Moro acabou homologando a
peça. Isso só ocorreu depois de o réu ter prestado novos esclarecimentos.
Avancini foi preso em 14 de novembro e solto em 30 de março após fechar um
acordo de delação com os procuradores e delegados da Polícia Federal que
atuam na Lava Jato. As informações são da Folha de Londrina.
Avancini cumpre prisão domiciliar em São Paulo e é obrigado a usar
tornozeleira eletrônica. Ele também se comprometeu a pagar uma multa de R$
2,5 milhões, dos quais R$ 959 mil já foram quitados (eram os bens
apreendidos pela PF). Um outro executivo da empreiteira, Eduardo Leite,
revelou em acordo de delação que a empresa havia pago R$ 110 milhões em
propinas.