CARA DE PAU? PARANÁ O ESTEPE POLÍTICO PARA CANDIDATURA DE SERGIO MORO

moto estepe

A vida do ex-juiz Sergio Moro em menos de um ano virou de cabeça e ladeira abaixo. Primeiro se filiou ao PODEMOS em novembro/2021 como candidato à Presidência do Brasil, saiu do partido em março se filiando ao UNIÃO BRASIL em 31/03/2022 alegando que saia para ajudar um partido de maior estabilidade e que nunca iria desistir do país.

    De outro lado a direção executiva do PODEMOS saiu atirando para todos os lados falando de quanto custou à passagem do ex-juiz causando enormes prejuízos ao partido com os eventos e viagens pelo país. Mas a desgraça nunca é pequena e o que podia piorar piorou. 

    O Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo decidiu que Sergio Moro não poderia concorrer às eleições de 2022, por São Paulo, por um placar de 4 a 2 por ter a transferência de seu domicílio eleitoral rejeitado. Sem tempo hábil para recurso, ele caiu de paraqueda no estado do Paraná com mais um discurso de que iria disputar uma vaga por aqui. Na terça-feira (14), reuniu a imprensa para dizer nada com coisa nenhuma, se resumindo a discursar que pode ser ao senado ou ao governo e, que também poderá colocar a esposa, Rosângela Moro, como sua representante nas urnas em outubro como deputada federal pelo estado de São Paulo, pois ela está regularizada por lá.

JURIDICAMENTE COMO FICARÁ A CANDIDATURA DE MORO PELO PARANÁ?

Vários analistas políticos relataram durante a semana que o ex-juiz Sergio Moro ainda tem sua filiação ao União Brasil contestada pela filiada Cristiane Mesquita de Matinhos. Ela alega que Moro não se filiou à sigla no prazo de seis meses anteriores à eleição de outubro. De acordo com a representação, a filiação do ex-ministro foi feita no diretório paulista do União Brasil e não no paranaense. Ou seja, ele transferiu domicílio para São Paulo juntamente com o título de eleitor, e como ficará agora se for disputar no Paraná se o título está registrado em São Paulo.

Basicamente ele não pode disputar nada, pois não tem registro em nosso estado, mas continua dizendo aos quatro cantos que estará por aqui nas eleições de 2022. Está balela do juiz está gerando mais uma valorização de passe político com um único intuito de demonstrar força política e conseguir encaixar algum cargo futuro em novo governo ou gabinete de renome.

MORO: UM NOME QUE DERRETE E SEGUE LADEIRA ABAIXO!

Nos últimos meses ele tem colecionado derrotas, está envolvido em uma série de denúncias e, para completar quando se fala em popularidade, o ex-juiz Sergio Moro (UNIÃO BRASIL) já viveu dias melhores. É o que sugerem dados da mais recente pesquisa do instituto Ipespe, divulgada, citava que em janeiro de 2019, em uma escala de 0 a 10, ex-juiz era 7,3 e hoje a nota não chega a 4. A falta de assessoria política e também levado pela conversa de alguns dirigentes partidários parece que Moro caiu no conto do bilhete, pagou muito e não levou nada. Colocou sua popularidade em risco e colocando em xeque todas as atuações que teve frente à Lavajato.

FIASCO NO GOVERNO BOLSONARO

Desde que largou a toga de juiz para se tornar um Ministro da Justiça, o nome de Moro sofreu vários desgastes, iniciando-se dentro do próprio governo Bolsonaro com o fiasco do pacote anti-crime e depois as revelações de mensagens “printadas” da deputada federal Carla Zambeli.  Em 2021 teve revelado pela imprensa os valores recebidos da consultoria americana Marshal ultrapassando R$ 3,6 milhões de reais, que indiretamente era ligada as empresas envolvidas com a Lavajato e mais uma vez outro desgaste ao ex-juiz.

  OUTRA CONVERSA FIADA: PESQUISA EM CIMA DA HORA MUDA DISCURSO?

Bajuladores e áulicos de uma candidatura parecem que estão com a idéia fixa de garantir alguma coisa para o ex-juiz, e fizeram divulgar que minutos antes de começar a coletiva, o presidente do partido, Luciano Bivar, entregou em mãos a Moro o resultado de uma pesquisa interna feita no Paraná pelo diretório nacional do UNIÃO BRASIL e, que estes números surpreenderam quando o nome de Moro foi indicado ao governo e ao senado, mas em função de não ter o registro não poderiam ser divulgados e, que ele resolveu adiar o anúncio do que faria nas eleições. Internamente também revelaram que Moro não aceita ser vice de ninguém, nem de Ratinho Jr. e de outros concorrentes ao Palácio.

Uma comitiva estava por lá como a CLÃ FRANCISCHINI, com deputado estadual cassado Fernando, o deputado federal Felipe e a vereadora Flávia, além de Ney Leprevost, atual presidente do União Brasil municipal.

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