
Como dizem os antigos a justiça tarda, mas não falha e desta vez o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Humberto Martins julgou improcedente pedido do Ministério Público do Paraná para o prosseguimento dos processos envolvendo os deputados estaduais Nelson Justus e Alexandre Curi, que questionavam medidas adotadas quando os dois comandavam o legislativo como presidente e primeiro-secretário, respectivamente nos anos de 2007 a 2010. O STJ teve o mesmo entendimento do Tribunal de Justiça do Paraná, que já havia determinado o arquivamento das denúncias.Impacto Pr. relembra as situações com as montagens que foram notícias na época da metralhadora giratória da Gazeta do Povo aos deputados e ao diretor geral.
QUEM VAI REPARAR O DESGASTE?

Nelson Justus e Alexandre Curi
Como fica agora a imagem do cidadão que ficou escrachado por vários anos na Gazeta do Povo, quase que diariamente no jornal impresso, na RPC BOM DIA PR., RPC BOA TARDE E o RPC BOA NOITE, no site on-line com matérias que chegaram a resultar em prêmios de jornalismo ao órgão de comunicação?
Quem não se lembra da matéria publicada até no Jornal Nacional, que rendeu a série “Diários Secretos”, condecorando com o “Prêmio Esso” a jornalistas paranaenses. IMPACTO PR. não vai citar os nomes dos jornalistas, pois apenas estavam desempenhando o trabalho dentro da Assembleia e eram pagos por isso pelos proprietários Ana Amélia e Guilherme Cunha Pereira.
São situações enfrentadas há mais de 12 anos pelos dois deputados reeleitos e que agora são revistas e, pelo andar dos processos o Diretor Geral da época, Abib Miguel, o Bibinho, que há muitos anos também foi perseguido juntamente com os familiares deverá ter os arquivamentos das denúncias em 2023. Para se ter uma idéia Bibinho têm as provas necessárias de que já tinha um patrimônio antes de assumir o cargo de diretor da Assembleia, o que tornaria sem sentido a acusação de lavagem de dinheiro.