O deputado Ney Leprevost, presidente da Frente Parlamentar da Medicina, assinou moção proposta pela Frente Parlamentar Pró-Vida da Assembleia Legislativa do Paraná contra a banalização do aborto no Brasil.
“Em um mundo onde existe pílula anticoncepcional, preservativo, vasectomia, laqueadura e pílula do dia seguinte; a banalização do aborto não encontra respaldo moral, científico, sociológico e nem filosófico”, afirma Ney.
Atualmente; o aborto não é passível de punição penal em casos de estupro, risco de vida da gestante e anencefalia do feto.
Leprevost é contra as mudanças na lei e a consequente banalização do aborto no país.
“Seria uma comédia,mas é uma tragédia. A desculpa para banalização do aborto é que mulheres morrem em clínicas clandestinas tirando fetos indesejados. Ao invés de fiscalizar e punir os responsáveis por estas clínicas,verdadeiros açougues,o poder estatal opta por matar nascituros”, afirma.
O aborto causa depressão e transtornos psíquicos a milhares de mulheres e famílias.
“Sinto profunda compaixão pelas mulheres que por desespero, indução ou ignorância foram levadas a praticar o aborto. Conheço muitas delas que passam por imenso sofrimento emocional. Elas precisam de apoio psicológico e familiar”, pondera Leprevost.
O deputado alerta também para as consequências de atendimento gratuito de saúde: Os hospitais públicos, que já estão sobrecarregados, não suportariam a demanda se o aborto começar a ser utilizado como método contraceptivo, como defendem alguns, avalia.
Além disto, Leprevost alerta que os casos de HIV poderão se multiplicar de forma epidêmica se o aborto passar a ser utilizado como método anticoncepcional, já que muitas pessoas poderão deixar de utilizar os preservativos que protegem contra o vírus da AIDS.
“Ao invés de discutir como instruir as pessoas sobre métodos para evitar gravidez indesejada e proporcionar a elas os meios para utilizá-los,o Brasil debate aborto. Cúmulo do atraso. Que país é este que opta por tirar a vida de bebês ao invés de ensinar o povo a usar camisinha?”, questiona.
( Via assessoria de imprensa )