O Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça de Proteção aos Direitos Humanos de Curitiba, ofereceu denúncia criminal por injúria e ameaça agravadas e vias de fato contra um MARCELO FRANCISCO DA SILVA que ofendeu e ameaçou dois funcionários de um posto de combustíveis da capital na madrugada de sábado, 14 de outubro. O caso foi filmado por uma das vítimas e, após a divulgação do vídeo em redes sociais, alcançou repercussão nacional.
Conforme apurado, o homem teria ofendido um funcionário que lhe havia pedido para pagar um produto (um pote de macarrão instantâneo) antes de consumir. Além disso, empurrou-o e ameaçou agredi-lo. Outro funcionário, que filmou a cena, foi chamado de “macaco” e “neguinho”. Ambos ainda foram ameaçados – o agressor disse para os dois “ficaram espertos”, pois voltaria ao local para “resolver o assunto”.
O Judiciário determinou várias medidas cautelares a serem seguidas pelo réu – entre elas, a proibição de se aproximar a menos de 200 metros do posto de combustível onde ocorreram os fatos e das vítimas, bem como de manter contato com elas por qualquer meio, e recolhimento domiciliar das 20h às 6h e nos finais de semana. Além disso, ele deverá ser monitorado eletronicamente pelo prazo inicial de 90 dias.
APRESENTOU NA DELEGACIA
Marcelo Francisco da Silva foi até a delegacia acompanhado de seu advogado, mas ficou em silêncio durante o depoimento à polícia. Ele também não falou com a imprensa, mas seu defensor, Raphael Nascimento, apresentou a versão do empresário sobre o caso.
“O Marcelo passa por situação de alcoolismo e uso de drogas e isso foi o ponto chave que, infelizmente, por conta disso, tem destruído a vida profissional e familiar e colocou ele nesse caso”, explica o advogado.
