Pode-se até citar que Sergio Moro (UB) enfrenta um martírio político nos últimos meses, a perseguição feita pelo número de pretendentes ao cargo é tanta que ele vem sendo atacado desde que se tornou senador em janeiro de 2023. O próprio Presidente da República Lula da Silva (PT), fez questão de dizer a todos que “QUERIA FODER O MORO em uma entrevista a repórteres e, de lá para cá, não faltou movimentação petista e de desafetos loucos pela vaga do senado, que tentam acelerar essa cassação e de toda forma ultrapassar os trâmites normais de um processo. Moro enfrenta este tormento político há meses e terá que passar com certeza por várias fases até que seja consumado o fato enfrentando a raiva, barganha, a depressão e a própria aceitação. Serão fase de uma experiência a serem adquiridas por um novato político que não acreditava que iria passar por isso tão cedo e, que fosse perder o cargo conforme tudo se desenha até o momento, mesmo que ele seja em 2025.
Apesar de ser uma experiência individual e única, o sentimento da perda será irreparável, mas ele terá que adquirir a experiência para lidar com isso e saber que ele passou a frequentar um verdadeiro ninho de cobras, aonde corvo come corvo. Para lidar com a nova realidade de um futuro senador cassado, a movimentação de trazer a esposa para o Paraná já faz parte para destilar a raiva da perda e da injustiça que irá sofrer contra os inimigos. Os aliados de agora em diante utilizarão a fase da barganha que será marcada por um desejo intenso de reverter ou aliviar a dor colocando a imagem do justiceiro da República de Curitiba como um mártir nas futuras eleições no estado. Está rotulagem de perseguido político poderá ser até benéfica para Moro segundo alguns analistas.
CRONOGRAMA DA SESSÃO:
O blog Politicamente revelou nesta semana que a ação proposta pelo PL e PT contra o senador Sergio Moro começa no dia 1° de abril e a sessão será iniciada as 14h e o primeiro ato será a sustentação oral, por 15 minutos cada, dos autores da ação no caso, os partidos PL e PT. Depois disso, será a vez da defesa de Moro usar o púlpito, por 30 minutos, para tentar convencer os seis juízes e o presidente da Corte Eleitoral, desembargador Sigurd Bengtsson, da inocência do senador. Em seguida, o Ministério Público Eleitoral, que deu parecer favorável à cassação do senador Sergio Moro, fará uso da palavra pelo mesmo tempo. A estimativa é que lá por volta de 16h, o relator, o desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, comece a leitura do voto, por volta de três a quatro horas de leitura, o que deve, ao final da explanação, encerrar o primeiro dia de julgamento no TRE. O voto do relator é mantido em absoluto sigilo e Falavinha só deve disponibilizar sua decisão aos demais magistrados ao final da leitura. A preocupação é de vazamento antes da conclusão da exposição do voto. O segundo dia de julgamento, na quarta-feira (3), começará com o voto do juiz Rodrigo Sade, recém nomeado na Corte Eleitoral do Paraná pela presidente Lula. Depois dele, falam a desembargadora Cláudia Cristofani, Júlio Jacob, Anderson Fogaça, Guilherme Denz e, por último, o presidente Sigurd.A tendência é que, neste segundo dia de julgamento, haja um pedido de vista. Apesar disso, alguns juízes podem querer antecipar o voto. Ao mesmo tempo, houve uma conversa, um acordo informal, de que o processo voltaria à pauta na sessão subsequente, no dia 8 de abril, para o término da leitura dos votos e a conclusão do julgamento.
Este é o cronograma que o presidente Sigurd trabalha e já discutido com todos os juízes eleitorais. Independentemente do desfecho no TRE, a palavra final será dada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.