Há algumas semanas o concurso público da Câmara Municipal de Guaratuba tem agitado os bastidores políticos e incomodado, em especial, uma figura central no fechamento do “GRUPO DOS EX” como vêm sendo chamado o chapão da oposição. Como já revelou Impacto PR., tem ex-prefeito, ex-vice, ex-presidiário e também uma ex-prefeita. O vereador Itamar Júnior, que nos corredores da Casa de Leis é chamado de verdadeiro Presidente, seria o grande arquiteto desta suspeita fraude que aprovou a ele mesmo, mais um atual diretor da Câmara a um assessor, todos com notas que nos fazem aplaudir seu desempenho. Desempenho esse, que conforme narrativa do jornalista guaratubano Rodrigo Moritz, se desenha já na escolha da empresa contratada com DISPENSA DE LICITAÇÃO, no valor de R$ 79.800,00. Para engrossar o cordão dos aprovados, eis que surgem o genro da Presidente e sua assessora jurídica, coincidentemente, a filha do ex-Prefeito Ananias, aquele da Operação Jussara (A GANGUE DO PALMITO). Estamos acompanhando de perto essa sucessão de coincidências e aguardamos ansiosos pela atuação do MP, já que todos os participantes das provas, merecem respeito e lisura deste processo!
O Concurso que teve os nomes divulgados na última semana já é alvo de matérias da TVCI e também de protocolo realizado no Tribunal de Contas devido a vários indícios revelados por Rodrigo Moritz. Os procuradores do Ministério Público ficarão de cabelo em pé se forem a fundo investigar toda esta turma que aprovou com excelentes notas obtidas e que são ligadas a políticos de Guaratuba como Ananias dos Santos.Os índicios além da banca sem licitação envolve também a comissão responsável pela organização do concurso que deixou de fora três cargos previstos na lei que estrutura a Câmara, ou seja, ainda que todos os aprovados fossem convocados, incluindo o cadastro reserva, ainda existiria a pendência de 07 vagas referentes aos cargos de: Assessor de Comunicação, Técnico Contábil e Técnico em Informática/Multimídia.
Essa “desatenção” dos responsáveis, por si só, já significa um prejuízo aos cofres públicos, pois será necessária uma nova contratação para realizar outro concurso específico para essas 07 vagas, deixadas de fora pela comissão destinada à elaboração do atual concurso.
Este problema foi comunicado ao primeiro e segundo secretário via WhatsApp, por meio de um áudio enviado no dia 09/03/2024, um dia antes da realização da prova, tratando deste assunto e expondo, em caráter de especulação, as denúncias sobre favorecimento aos agentes públicos, mais especificamente ao vereador e diretor-geral.
DAS COINCIDÊNCIAS ENVOLVENDO BOAS NOTAS E DENÚNCIAS:
Com uma precisão cirúrgica em relação ao Diretor-geral e ao Vereador/1° Secretário, as mensagens recebidas por mim no dia 23 de fevereiro de 2024, bem antes da realização das provas do dia 10 de março, foram confirmadas, pelo menos sobre as “boas notas” dos mencionados. Minha fonte deixou escapar o Assessor do Vereador/1°Secretário e a Assessora Jurídica da Presidente, além de um suposto genro de uma vereadora influente na Câmara, que faz parte da mesa diretora.
TUDO NO 2º LUGAR! POR QUE SERÁ?
A CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS CHAMA A ATENÇÃO PELO APEGO AO SEGUNDO LUGAR:
Vereador/1° Secretário: 2° Lugar para o cargo de Analista de Recursos Humanos;
Assessor do Vereador/1° Secretário: 2° Lugar para o cargo de Oficial Legislativo;
Diretor-geral: 2° Lugar para o cargo de Gestor Legislativo;
Assessora Jurídica da Presidência: 3° Lugar para o cargo de Procurador.
Como dito no vídeo de Rodrigo Moritz, essas colocações não provam o cometimento de nenhum crime ou favorecimento, mas qual seria a probabilidade, matematicamente falando, para três segundos lugares e dois terceiros lugares, Assessora Jurídica e Genro da Vereadora?
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Jornalismo não pode condenar ninguém, até porque, não tem poder para isso, mas o bom trabalho investigativo, trazido por uma publicação baseada em fatos, tem o dever de trazer questionamentos fundamentados e cobrar explicações dos envolvidos, ainda que notificações sejam a resposta dos mais acovardados.
Os candidatos e candidatas que estão se sentindo prejudicados têm o direito de recorrer aos órgãos de controle para solicitar uma apuração desses indícios. Ainda que nada seja comprovado, estamos falando da fé pública, que muitas instituições estão perdendo, há muito tempo, pelo péssimo exemplo dos seus integrantes. O cidadão que desconfia da Câmara e da banca examinadora pode, e deve, confiar no Ministério Público do Paraná e no Tribunal de Contas do Paraná, pois esses Promotores e Conselheiros estão lá para garantir a legalidade e a moralidade deste tipo de procedimento, sendo preparados e dignos para agir da maneira mais apropriada.(Autor Responsável: Rodrigo Moritz)