Os partidos que vão disputar as eleições municipais de outubro vão receber R$ 4,9 bilhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) para realização da campanha eleitoral. O valor foi divulgado na segunda-feira (17) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão responsável pela organização do pleito.
O partido que vai receber a maior fatia do total do fundo será o PL. A legenda poderá dividir R$ 886,8 milhões entre seus candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Em segundo lugar, está o PT, que receberá R$ 619,8 milhões.
Em seguida, aparecem o União (R$ 536,5 milhões); PSD (R$ 420,9 milhões); PP (417,2 milhões); MDB (R$ 404,6 milhões) e Republicanos (R$ 343,9 milhões).
O Agir, DC, PCB, PCO, PSTU e UP ficarão com os menores recursos e poderão gastar em torno de R$ 3 milhões nas suas campanhas.
O repasse dos recursos está previsto na Lei das Eleições e leva em conta a divisão igualitária entre todos os partidos registrados no TSE, que levam 2% do total, mais 35% em relação aos votos obtidos na Câmara dos Deputados, mais 48% conforme o tamanho da bancada na Câmara (fusões e incorporações), além da cota de 15% pela bancada no Senado.
O Fundo Eleitoral é repassado aos partidos em anos de eleições. O repasse foi criado pelo Congresso em 2017 após a decisão do Supremo, que, em 2015, proibiu o financiamento das campanhas por empresas privadas. Além do Fundo Eleitoral, os partidos também contam com o Fundo Partidário, que é distribuído anualmente para manutenção das atividades administrativas.Já era de se esperar que os dois partidos que chegaram a disputa do segundo das eleições de 2022, como o Partido Liberal, do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o PT, do atual presidente Lula da Silva (PT), receberão os maiores valores do Fundo Eleitoral (Fundo Especial de Financiamento de Campanha) em 2024.Teremos em 2024, pela primeira vez as eleições municipais mais caras da história da Brasil bancada pelos recursos da união.
Atualmente os partidos PT e PL ainda mantém as maiores bancadas do Congresso na teoria, porque na prática o Centrão já está no colo de Lula com as famosas emendas, cargos e ministérios negociados nos últimos meses.
Todo político sabe que as eleições municipais são fundamentais e a base de sustentação para os partidos políticos em suas cidades. O curral eleitoral de cada vereador e prefeito tendem a ser os principais cabos eleitoral nas campanhas nacionais para deputados federais, senadores, governadores e presidente.
Para se ter uma ideia o partido com mais prefeitos é o PSD, presidido por Gilberto Kassab. O segundo é o MDB, que tem o deputado federal Baleia Rossi à frente. O partido do Presidente Lula, com tantas denúncias de corrupção e aquele impeachment de Dilma Rousseff, em 2016 somente despencou. O partido tinha no auge em 2012 638 prefeitos e veio ladeira abaixo elegendo em 2020 apenas 183. O partido do ex-presidente Bolsonaro, o PL tem atualmente 349 prefeitos e segundo ele com as carreatas que pretende fazer nestes 9 meses é de conquistar 1.000 prefeitos.
REFORÇAR O CACHÊ DOS CABOS ELEITORAIS É A META DOS PARTIDOS!
A DIREÇÃO