Com a aproximação das eleições municipais de 2024 em Curitiba, as últimas pesquisas indicam uma movimentação significativa no cenário eleitoral. Comparando os resultados das pesquisas de agosto com as de setembro, podemos observar tanto o crescimento de alguns candidatos quanto a queda de outros. Vamos explorar essas mudanças e o que elas significam para a corrida pela prefeitura, acompanhando o raciocínio do site inquiridor.com.
Eduardo Pimentel (PSD) mostrou um crescimento notável nas pesquisas, saltando de uma média de 24,67% em agosto para 32% na Paraná Pesquisa dessa semana. Essa tendência de alta reflete o fortalecimento de sua campanha com a entrada de Ratinho Jr. e o prefeito Greca de corpo e alma no horário político e a sua capacidade de atrair eleitores. Como vice-prefeito e favorito, Pimentel conseguiu se consolidar no topo da corrida, embora enfrente desafios pela proximidade de outros concorrentes. Ney Leprevost (União) também registrou um crescimento expressivo, subindo de 14,53% em agosto para 17,5% em setembro. Este avanço coloca Leprevost em uma posição mais competitiva, se aproximando de Pimentel e confirmando que sua campanha está ganhando tração. O desempenho de Leprevost será essencial nas próximas semanas, à medida que ele tenta consolidar esse ganho. Por outro lado, Luciano Ducci (PSB), que mantinha uma média de 17,33% em agosto, caiu para 14,25% em setembro. Essa queda sugere que sua campanha perdeu força no período recente. Ducci, um nome conhecido na política curitibana, precisará de uma estratégia eficaz para recuperar eleitores e impedir que sua posição se deteriore ainda mais. Roberto Requião (Mobiliza) apresenta uma leve queda, passando de 13% em agosto para 10,95% em setembro. Com um eleitorado fiel, Requião enfrenta a difícil tarefa de expandir seu apoio, especialmente em um cenário onde sua rejeição permanece alta. Sua campanha pode precisar reavaliar como alcançar novos eleitores, sem perder sua base tradicional. Cristina Graeml (PMB) e Maria Victoria (PP) mostraram estabilidade com pequenas variações: Graeml caiu levemente de 5,33% para 5,15%, enquanto Maria Victoria apresentou um crescimento modesto, indo de 3,23% para 3,75%. Esses candidatos ainda enfrentam o desafio de quebrar a barreira de visibilidade e atrair um público mais amplo. Luizão Goulart (Solidariedade) registrou uma queda de 3,67% para 2,35%, o que pode indicar dificuldades em mobilizar sua base de apoio. Sua campanha precisará de um impulso significativo para recuperar espaço na disputa. Andrea Caldas (PSOL), Samuel de Mattos (PSTU), e Felipe Bombardelli (PCO) continuam com números baixos. Andrea caiu de 1,23% para 0,75%, enquanto Mattos e Bombardelli permanecem praticamente inalterados, com intenções de voto abaixo de 1%. Esses candidatos, que representam plataformas alternativas, enfrentam a tarefa de ganhar mais visibilidade entre os eleitores. O cenário eleitoral de Curitiba está longe de estar definido. A disputa se acirra com o crescimento de Eduardo Pimentel e Ney Leprevost, enquanto Luciano Ducci e Roberto Requião perdem terreno. As próximas semanas serão cruciais para todos os candidatos, à medida que a campanha entra em uma fase decisiva.
As tendências atuais indicam que a eleição poderá ser mais competitiva do que aparenta, com possibilidades de novas movimentações, dependendo da capacidade dos candidatos de se engajarem com o eleitorado indeciso. Será interessante acompanhar como cada um ajusta suas estratégias na reta final e quais serão os desdobramentos das próximas pesquisas.
A DIREÇÃO