No que eu posso atrapalhar?
Esse parece ser o perfil do deputado Luiz Fernando Guerra (UB) na Assembleia Legislativa.
Explicando os pormenores: Os deputados Anibelli Neto (MDB), Hussein Bakri (PSD), Luís Corti (PSB) Luiz Cláudio Romanelli e Marcelo Rangel (PSD) foram a Porto Alegre e Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, para conhecerem a produção de fumo do estado e voltaram convictos que a classificação do fumo no Paraná tem que ser na propriedade dos produtores,
Os paranaenses conversam com as autoridades e produtores do fumo no Rio Grande do Sul e querem agilizar o projeto de lei dos deputados Alexandre Curi (PSD), Anibelli Neto (MDB) e Maria Victória (PP), que determina às empresas que comercializam e/ou industrializam tabaco a realizar a classificação da folha do fumo nas propriedades dos agricultores paranaenses.
Os deputados querem que a lei possa valer para a próxima colheita já que 28 mil famílias se dedicaram ao cultivo do tabaco na safra de 2023/2024.
O projeto voltou, em forma de substitutivo, em votação na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) com parecer pela aprovação do deputado Alisson Wandscheer (SD). O projeto estava para ser aprovado por aclamação dos 13 membros da CCJ até que na undécima hora, o deputado Luiz Fernando Guerra (UB) pediu vista ao projeto que só volta à comissão em agosto.
No plenário da sessão, cobrado pelos autores do projeto, Guerra esbravejou, disse que era seu direito pedir vista ao projeto, que o faria sempre que quisesse e que se fosse convidado para integrar a comitiva ao Rio Grande do Sul, talvez votaria a favor do projeto.
Vale lembrar que o lobby da indústria do tabaco (fumageira) é forte no parlamento brasileiro e qualquer projeto que contraria seu interesse, a pressão é grande pela rejeição. Em 2023, as fumageiras alcançaram quase R$ 3 bilhões em receitas com exportação.
De que lado o deputado Guerra está?
Tá fácil a resposta.