PDT mandou Fruet se calar e ficar na moita

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O presidente do PDT, Carlos Lupi, mandou o prefeito de Curitiba, Gustavo
Fruet, ficar na moita e se calar sobre o impeachment da presidente Dilma
Rousseff (PT). Fruet assinou, inclusive, uma carta de apoio a Dilma e
contra o impedimento da petista. No twitter e no facebook, nenhuma opinião
do prefeito à respeito do processo em curso na Câmara dos Deputados. Com
essa posição, Fruet e o PDT esperam ampliar a participação no governo Dilma
assim que livrar a petista do impeachment neste domingo, 17, na Câmara dos
Deputados. Além do Ministério das Comunicações, o PDT quer a Agricultura,
hoje comandada pela senadora Kátia Abreu (PMDB), nas mãos de Osmar Dias,
atual vice-presidente do Banco do Brasil.
Nas redes sociais, eleitores e adversários de Fruet não perdoam a omissão.

Fruet esconde carta de apoio a Dilma*

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), apagou das redes sociais
qualquer menção ao manifesto que assinou contra o impeachment da presidente
Dilma Rousseff (PT). Além de Fruet, a carta tem assinatura de Fernando
Haddad (PT-SP). O texto diz que há um risco da “banalização” do uso do
procedimento de impeachment. “As dificuldades pelas quais passa o Brasil
não serão superadas a partir do desrespeito à ordem constitucional. Pelo
contrário, um processo com essas características fere e desestabiliza o
País“, diz o manifesto assinado por Fruet em 14 de dezembro.

Fruet esteve ao lado do PT na eleição de 2012, formando chapa com a vice,
Mirian Gonçalves. O PT financiou a maior parte da campanha do pedetista e
R$ 2 milhões foram repassados a Fruet. Suspeita-se que a maior parte deste
dinheiro teve origem ilícita de propina e de esquema de corrupção da
Petrobras.

(foto1- reprodução da carta assinada por Fruet)

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