MARINGÁ : O caso Lauer e a coerência em xeque. Assista a sessão que pode cassar a vereadora…

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O partido Novo nasceu em 2011 vendendo-se como referência moral da política brasileira. Pois bem, quase 15 anos depois, um fato ocorrido aqui em Maringá coloca em risco um mandato e o selo de coerência da legenda.

Essa semana a Comissão Processante da Câmara recomendou a cassação da vereadora do Novo, Cris Lauer, por improbidade administrativa. Cris teria utilizado o seu chefe de gabinete, um servidor comissionado, como advogado particular em diversas ações. Aquele velho atalho entre o público e o privado que o partido jurava combater.

Um detalhe que estraga e derruba a narrativa: a vereadora do Novo já foi condenada pela Justiça, em ação do Ministério Público, a devolver mais de R$ 19 mil pela prática de utilizar o servidor comissionado em casos particulares. A defesa afirmou que irá recorrer. Mas a sentença existe, está publicada e não cabe enquadrar como perseguição.

O contraste é pedagógico: a legenda que se propôs a ser farol ético precisa decidir se o farol ilumina a casa própria. Porque, entre lives indignadas e discursos sobre “limpeza”, há um processo, um relatório e uma condenação dizendo o contrário. Em Maringá, a bússola do Novo está diante de um teste simples: coerência.

ASSISTA A SESSÃO QUE PODE CASSAR A VEREADORA DO NOVO

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