Sempre que o assunto nos remete à ecologia, entendo que cumpre lembrar que o início da tratativa da questão nos remete ao ano de 1954 e a Estocolmo, na Suécia. Ora, passados 75 anos, seria de esperar que inequívocos e inegáveis avanços houvessem acontecido em especial no campo científico e comportamental.
Todavia, um simples passar de olhos no consagrado Estadão de São Paulo desta quinta-feira (13), nos remete ao achincalhe que é o dia a dia da RouboCOP 30; e a sintomática fila da miserabilidade moral dos presentes, que se acotovelam nas buscas aos brindes das diferentes Nações ofertantes.
Por óbvio, uma das mais frequentadas é a fila que busca os lindos leques portugueses, que além da festejada beleza, têm inegável sentido prático, porquanto os presentes oscilam entre os 37° da temperatura externa aos 10° dos mais de mil aparelhos de ar condicionado que estão nos ambientes da dita COP, aliás, alimentados todos eles por geradores a – adivinhe leitor! – óleo diesel.
Estabelecida a descrição do fato, há que nos remeter as indefectíveis conclusões, que por certo passam pelas imensas contradições do evento que, amplificadas, nos levam às históricas diferenças da nossa tão amada Pátria.
Assim, estendendo as ditas contradições, nos vemos a contrabalançar absoluta falta de estrutura receptiva em Belém do Pará, e a malfadada escolha. Cabe aqui, em forma de parênteses, que de forma alguma eu verbero contra todo e qualquer trabalho, envolvimento, projeto ou qualquer forma de melhoria, de estímulo à qualidade de vida e de preservação do norte do meu país. Muito ao reverso, o que aqui destaco é absoluta inadequação de Belém para um episódio que deveria ter como destaque a magnitude de suas conclusões e atos e efeitos para o meio ambiente, não só no tempo presente, mas, sobretudo em tempo futuro.
A baixíssima adesão de Chefes de Estado, tão somente comprova a argumentação que sustento – e mais, os resultados espancam os proclames políticos do governo brasileiro.
Há, todavia, outra ótica que entendo salutar explorar: esta é a luz que se esparrama pela inépcia, oportunismo e incompetência dos ladravazes que se instalaram em Brasília por força de um processo eleitoral espúrio em 2022.
Me parece que os habitantes da Ilha da Fantasia nominada Brasília, e reitero, políticos e amanuenses que lá estão por força de verbas federais, definitivamente estão dissociados do que vem a ser a realidade do nosso país. E, por isso, imaginaram ser possível levar a Belém, terra dos Barbalho e de suas inequívocas barbaridades, uma exposição dessa envergadura. A falta de critério e análise de quadro real de instalações impeliu Lulle e Janjé de Parrí a hospedarem-se no luxuosíssimo e não menos predador do meio ambiente barco de onde dirigem a ora estabelecida capital federal, a saber, Belém do Pará.
A grande questão, culminando este comentário, é: quem será o Tattoo da sempre festejada série “Ilha da Fantasia”? Como os ministros são 39, fica à escolha do leitor, por similitude. Agora, comparar o grande ator Ricardo Montalban com o Lulle de Janjé… aí, fica por conta da parte hilária da presente coluna!
P.S.: falando (ou escrevendo, aliás) sobre parte hilária, temos que dar palco aos atores que interpretaram os bichos de pano, que representariam os animais brasileiros na RouboCOP. Não sabia que o Brasil, além das eternas girafas da Amazônia, agora o Brasil também importou ursos polares, leões, entre outros. Nem mesmo em apresentações escolares se viu tão inverossímil representação da fauna brasileira. Não é à toa que a apresentação gerou desconforto entre os presentes, e presenteou as redes sociais com os já aguardados memes e piadas sobre o desconhecimento tão profundo sobre fauna.
Mas, afinal, a festa é do PT, né…?
EM PREÂMBULO
Nestes tantos anos que ocupo este prestigiado espaço, pouquíssimas vezes me dispus a reproduzir textos; e quando o fiz, o fiz por entender ser a justiça a rainha das virtudes como lembrado por Cícero. E quando reproduzo o texto abaixo, o faço por justiça, porque ele tem o condão de sintetizar aquilo que qualquer brasileiro de bem pensa no momento atual.
Na verdade, nesta etapa, sob o ponto de vista pessoal acho que ainda posso de alguma maneira buscar orientar, com a permissão de meus filhos, os meus netos; e a única orientação razoável que se pode dar neste período é para que se aprofundem e qualifiquem nos estudos e busquem notável distância geográfica de um país que tem a direção de Lulle e seus sequazes, e como mulher representativa esta figura nominada “Janjé de Paris”, ou como queiram, “Farol”.
“AS PORTAS SE FECHAM PARA OS BRASILEIROS” – STEPHEN KANITZ

Quem tem muito dinheiro já foi embora. Quem ficou, ficará — para sempre.
Os últimos a saírem ainda conseguiram um visto italiano, português, americano.
Os que zombaram da política, que votaram “no que fala pouco”, agora vão entender o preço da omissão.
No Brasil do futuro — que já começou — você somente obedecerá. Obedecerá calado.
Pagará impostos cada vez mais pesados, aceitará uma saúde pública em colapso, verá seus filhos estudarem em escolas sucateadas. E ainda agradecerá, pois reclamar será crime.
Desde o fim do regime militar, único período de crescimento sustentado, nossa renda per capita foi cortada pela metade. Dado escondido pelo IBGE, abafado pela imprensa.
Caímos do 40º onde hoje está a Grécia, para o 81º lugar no ranking global de renda.
Sim, caímos — e acreditamos todo este tempo estar subindo. Foram 40 anos de doutrinação.
Nossos jornalistas, intelectuais e professores venceram: conseguiram fazer o país regredir em nome de justiça social — uma justiça que só distribui miséria.
Como ex-professor universitário, afirmo: nunca ouvi na USP uma conversa séria sobre crescimento. Só sobre distribuição.
Nunca discutimos eficiência. Só aumento de gastos.
Nunca produtividade. Só aumento de salários do funcionalismo.
Agora, quando o Brasil se tornar verdadeiramente inviável, Flórida e Portugal não estarão com os braços abertos para nos receber. Estarão com os portões trancados. E com razão.
A esperança de que Tarcísio, Caiado, ou Ratinho, poderão mudar tudo isso sozinhos, é uma ingenuidade atroz.
Como se trocar o piloto mudasse o avião em queda.
A verdade é amarga: 1,5 milhão de brasileiros irresponsáveis, somados aos 12 milhões que anularam o voto, colocaram no poder um condenado em três instâncias. Mesmo que a primeira instância fosse falha, a segunda e a terceira confirmaram e isso ainda não foi contestado.
Prepare-se. O Brasil caminha para mais 50 anos de estagnação, comandado por políticos e economistas que vivem do que você produz, sem entregar nada em troca.
Mas ainda há tempo para reagir. Comece se educando, politicamente e economicamente.
Exija reformas, desmascare as mentiras, confronte o discurso único.
Ensine seus filhos a pensar — e não a repetir slogans.
Denuncie o populismo, o aparelhamento, a corrupção sistêmica. Vote com coragem, com lucidez, com memória.
O futuro do Brasil não será diferente enquanto os brasileiros forem os mesmos. Mude. Agora.
Ou se conforme em assistir o país definhar — por sua culpa.
(STEPHEN KANITZ é Consultor de empresas e Conferencista brasileiro, Professor na USP, Mestre em Administração de Empresas da Harvard Business School e Bacharel em Contabilidade pela Universidade de São Paulo)
MEU PARANÁ
O nome do município é Rio Bonito do Iguaçu, mas poderia ser qualquer um dos 398 restantes. O fato é que ainda uma vez, ser paranaense teve – e continua tendo – um significado: amor à nossa terra, respeito, solidariedade e carinho por nossa gente, pois afinal, este é o Estado de todas as gentes, com o inesquecível bordão “aqui se trabalha”.
Os reflexos de acidentes naturais hoje já são cientificamente previsíveis, apesar do descaso do homem às suas consequências, como a RouboCOP 30 bem comprova. Todavia, ao revés dos irresponsáveis e imorais que se apaniguam em Belém, os paranaenses desde logo disseram “sim” aos seus irmãos vítimas de um até então inusitado tornado.
Independente de análises científicas que podem comprovar quanto o desmatamento da região sul do continente foi nefasto, cabe destacar que este foi um aviso, por certo doloroso, por certo danoso. Deste aviso fica a lição: primeiro, há que tratar de ações preventivas, imediatas e de longo prazo, e este deve ser um tema a ser visitado por aqueles que se dispõe a governar o Paraná a partir de 2027.
Outra conclusão é que mais uma vez, o Paraná diz sim em todas as suas dimensões. Vale aqui, tratando-se de uma coluna que se dedica fundamentalmente à política, afirmar que o Poder Público se fez representar com eficácia, eficiência e presteza. Já no próprio sábado (08), o Governador, o Presidente da Assembleia e outras autoridades – em especial o Secretário de Segurança Pública, além de outros secretários, disseram “presente” ao povo paranaense. Esse sentimento se irradiou por um e todos. De qualquer maneira é pertinente lembrar que um governo se compõe de atos, ações e intenções.
E em todos os itens, o Paraná vai bem, o que nos permite lembrar que seja no episódio festivo da Ponte de Guaratuba, seja no triste evento do último final de semana, o Paraná é um só.
FINAL DE SEMANA MARCANTE – EVENTO PL MULHER

No último fim de semana, o PL Mulher promoveu um evento de formação e qualificação política em Londrina, sob a eficiente direção da vereadora Carlise Kwiatkowski. Atendendo amabilíssimo convite, comparecemos ao evento, este escriba, Marcelo Fedeger, Henrique Giglio e Rafael Marques.
Destaco os partícipes para lembrar que nos deslocamos a Londrina por via terrestre, iniciando a viagem às 19:30h de sexta-feira (07). Dirigia o veículo Henrique, e quem enfrentava a estrada com chuva torrencial, vento que provocou tornado, e inúmeros relâmpagos era o restante da comitiva. Por bondade do Senhor, chegamos incólumes a Londrina, às duas e meia da madrugada. Henrique jamais vai se recuperar do tanto que ouviu dos “membros da delegação”, hehehehehe…
Já no evento, que foi um primor, tivemos o prazer de conhecer Michele Bolsonaro, a quem faço absoluta questão de estender aqui o meu pleito de respeito e admiração. Senhora dotada de imensa simpatia, e inegável savoir-faire.
A minha conclusão é que o número extremamente expressivo que ela obtém nos índices dos institutos de pesquisa em relação a uma possível candidatura presidencial, acontece exatamente porque ela bem o merece, a opinião não é só minha: é do Henrique, do Marcelo e do Rafael, que também tiveram a honra de conhecê-la.
P.S.
Ainda não sei o resultado do jogo do Coritiba, mas parece que agora foi…!
ORAÇÃO DE OGIER BUCHI:
Senhor, “o hómi” continua a fazer bobagem, e pior, agora acompanhado pela esposa! Nada, Senhor?