‘Vivemos sob o toque de recolher’,afirma comerciante do Pinheirinho

valdecir longo

A insegurança chegou a tal ponto na região do Pinheirinho, em Curitiba, que
os moradores são obrigados a se trancar em suas residências depois das 20h.
“A noite, depois das 20h, tem que sair de carro (na rua), senão assaltam
mesmo. Fui assaltado aqui na minha fábrica duas vezes, mão armada e moro na
frente da minha fábrica”, desabafa o empresário Valdecir Longo, que reside
no bairro há mais de 30 anos.

O empresário conta que a situação está cada vez mais complicada. “É o toque
de recolher mesmo. A gente tem medo, o cara chega armado, coloca o revólver
na cara e ainda te chama de vagabundo”, relatou Longo, tentando demonstrar
com palavras o que sentiu diante da situação.

Ele participou, na noite de terça-feira ( 14), da reunião do deputado Ney
Leprevost, pré-candidato a prefeito de Curitiba pelo PSD, com lideranças da
regional do Pinheirinho. Segundo o empresário, todos são afetados pela
falta de segurança. “O povo daqui é classe média, batalhador, só que as
gangues vem de outras vilas, aqui perto e pronto, andam na rua de noite a
hora que querem e tomam conta”.

Mais de 100 mil pessoas moram na região, que há muito deixou de ser um
bairro. “É uma cidade que tem tudo, só que falta segurança, este é o fator.
Tenho muito medo”, diz o empresário. Valdecir Longo afirmou ser muito boa a
proposta do Ney Leprevost, da prefeitura assumir também a responsabilidade
da segurança pública.

“Penso que poderiam integrar os dois, tanto o Estado e Município. Se
trabalharem juntos (Guarda Municipal e Polícia Militar) é uma soma e esta
somatória beneficia a todos”, concluiu o empresário.

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