No trecho do depoimento ao Gaeco, o auditor fiscal Luiz Antonio de Souza, relata como funcionava o esquema de corrupção na Receita Estadual no governo Requião (2003-2010). “Ele (Requião) mandava o Fisco bater para o escritório dele defender. Ele tinha um escritório montado com o Heron Arzua, ele era sócio do Heron Arzua. Então nós batíamos, eles defendiam e ganhavam dinheiro”, disse Souza.
“Se quisessem resolver algum problema na Receita, tinha que falar com o Heron Arzua no escritório dele em Curitiba. Ele tinha um escritório de algum parente dele. Se você está com uma notificação grande no conselho, ia no escritório dele, negociava, o cara pegava a defesa e repassava para o escritório do Heron”, continua Souza.
“Pelo menos na gestão do Requião era o local do acerto. Por isso que retirava para o fiscal bater. Se o fiscal fizesse o acerto, matavam o fiscal. O acerto tinha que fazer com o pessoal lá. O escritório do Heron Arzua declarou R$ 40 milhões de faturamento no ano”, completou.
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