A COPEL DA EXPLICAÇÕES

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HISTÓRIAS E ESTÓRIAS DA COPEL DO PASSADO QUE EXIGEM AS EXPLICAÇÕES :
Impacto vai remexendo seus arquivos, pesquisando na internet, ouvindo e buscando informações de gente que tem muito a contar, e sentiu que já temos em mãos um bom material para falar da Copel, Companhia Paranaense de Energia Elétrica, que muita gente nunca ficou sabendo de detalhes de sua história e que tem muitas estórias. De Jaime Lerner a Ingo Hubert, passando por Donato Gulin, que tem vaquinha do coração chamada PHC, fomos encontrando em nossas pesquisas muitas coisas que precisam serem relembradas. Inclusive porque ouvimos falar em tantas coisas como Tradener, a influência de Donato Gulin com quem Lerner tinha compromissos políticos no passado e os legou para Requião e outros, chegando ao atual governo Beto Richa.
Enquanto você, simples consumidor de energia da Copel, cuja imagem fica por conta da conta de luz que paga mensamente, sabendo de usinas em operação e de trabalhadores que ampliam constantemente as linhas, fatos e situações se registram, com bons negócios, e até alguns confusos e não bem explicados, que você deveria ficar bem sabendo.
De Requião a Beto Richa, não foram poucas às vezes em que o nome da Copel, por conta do empresário, e ex-político, Donato Gulin, chegou às manchetes. Mas, qual o motivo destas ligações que sempre associaram os nomes Copel e Tradener?
Motivo? Ou motivos?
Muitos. Que serão contados em prosa e verso, na medida do possível. Detalhes que vão relembrar desde o nascimento da Tradener e o “drible” que Ingo Hubert, presidente da Copel, deu em lei federal para evitar a Lei 8.666, a Leia das Licitações, para facilitar um senhor negócio que chegou a ensaiar uma caminhada na Justiça, mas que pelo jeito não prosperou.
Pela farta documentação do passado e do presente, cutucaram a onça com vara curta e vão ter agora que provar que dinheiro não dá em árvore e vai fazer muita gente se coçar.
INGO HUBERT:
Neste último feriadão nossa preocupação foi, especialmente, recordar e recolher informações do tempo em que Ingo Hubert foi presidente da Copel, exercendo ao mesmo tempo a condição de Secretário da Fazenda. Quer dizer, aquilo que ele assinava de um lado ele mesmo confirmava de outro, numa situação bastante estranha, mas que poucos discutiam. E quando o faziam eram desacatados, até, por uma turma de puxa sacos, daqueles que existiram e, continuam até os dias atuais, fazendo promoção de figuras que já deram com seu comportamento enormes prejuízos com suas atuações.
Fomos em busca de algumas verdades e nos deparamos com alguns absurdos que mais tarde ficaram ainda mais comprometedores quando este tipo de abuso ficou mais amplo, pois, alguns como Ingo Hubert, imaginavam que a eles tudo era possível. Estavam acima da lei e dos costumes, condição que se exigia apenas dos simples mortais, pois eles sempre davam o tradicional “jeitinho “para deixar as coisas conforme melhor lhes interessava. Foi assim que, revivendo os tempos do governo Jaime Lerner, quando o Ingo Hubert era presidente da Copel e ao mesmo tempo Secretário da Fazenda, que ficamos sabendo de algumas coisinhas. F oi quando nasceu, por um “drible” do tal de Ingo, quanto à lei que proibia tal procedimento, conseguiu fazer a Copel entrar de sócia em um negócio onde era minoritária. O desprezo pela Lei das Licitações, a 8.666, foi um flagrante desrespeito que, não sabemos como, o próprio Tribunal de Contas engoliu, ou deixou passar com um parecer que não foi suficiente para coibir o abuso.
TRADENER:
E nasceu a Tradener. Hoje, o seu nome se confunde em tudo, ou quase tudo que se fala de maior importância em relação à participação do empresário Donato Gulin, o “big-man” do transporte coletivo que, na verdade, é mais ainda conhecido como o “big-man” da Copel, como dizem nos bastidores. Cuidando, dizem pelos corredores, e nos bastidores, de indicar diretores e cuidar estrategicamente de interesses pessoais e do seu grupo. Mas o que tem a ver essa tal de Tradener com a Copel? Se forem perguntar a Roberto Requião, por exemplo, ele tem subsídios de sobra para falar a respeito, pois foi o primeiro que cutucou a onça com vara curta. Ele, ou melhor, o presidente da Copel em seu tempo, João Carlos Cascaes, deixou no ar a suspeita situação que fora herdada pelo governo que sucedeu a Lerner naqueles tempos.
João Carlos Cascaes, então presidente da Copel, chegou a dizer textualmente que, “fico envergonhado de ver que aceitaram isso”, referindo-se a esse negócio que havia sido promovido pelo Ingo Hubert e sua turma, associando-se na um grupo que criou a Tradener. Como se vê, este relacionamento vem de longe. Muito longe. E está tudo lá, na internet, é só pesquisar, como nós pesquisamos. Mas vamos deixar, por enquanto, essa história toda apenas em seus primeiros detalhes. Há mais, muito mais. Histórias e estórias que nos informam detalhes desta relação Copel-Tradener, de que tanto falam. Tanto que o atual presidente da dita empresa, que lida com a venda de energia da Copel, era sócio da DGW, com Donato Gulin, que entrou com outras nesse negócio que se transformou na Tradener. DGW, aliás, eram as iniciais do Dona Gulin e do Walfrido Ávila. Mas tudo isso vamos deixar para contar proximamente, pois há muita coisa que vale a pena relembrar. Porque uns e outros continuam dizendo que nosso povo não tem memória. Tem sim, e a imprensa sempre registra tudo. Hoje basta consultar o Google e você recolhe textos e fotos que arrepiam.

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