A DÚVIDA!

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Diariamente e não raro algumas vezes ao dia sou questionado por interlocutores em relação ao que espera de outubro de 2022. 

Por óbvio, isto ocorre pelo fato de que defendo abertamente a reeleição do atual Presidente e há uma dúvida muito bem instrumentalizada pela esquerda em relação aos números atuais e as reais intenções de voto. 

Preliminarmente é sempre bom visitar a eleição anterior para ter fundamento em números reais. Vejamos, pois: em sede de primeiro turno Bolsonaro fez 46%, Haddad 29 e Ciro 12%. Chama a atenção, entretanto o número estratosférico de abstenções que atingiu quase 21%.  

As pesquisas atuais curiosamente estão fixadas no número alcançado pela esquerda unida em segundo turno que chegou a 44% atribuindo com pequenas variações para mais e para menos tal intenção de voto para Lulla. Apenas a título comparativo me reporto a 2002, quando Lulla representava uma esperança do operariado e das classes menos favorecidas e não havia ainda mostrado como funciona o PT e no auge da popularidade, portanto, atingiu em sede de primeiro turno 46% das intenções de voto. De lá para cá o PT instalou a cleptocracia no estado brasileiro o que provocou a prisão de Lulla e de inúmeros asseclas seus até que o STF DECIDISSE administrativamente que três condenações não eram válidas, porque o Juiz declarado anteriormente qualificado por três Tribunais diferentes, não mais o era porque assim entenderam Ministros comprometidos ideologicamente.  

Ora imaginar que depois de 14 longos anos de desmandos e roubalheiras a imagem do cidadão ex-presidiário seja a mesma, é duvidar desde logo da sanidade do povo brasileiro. 

Então você pode me perguntar qual é cara pálida? Respondo de bate pronto. Uma mentira repetida a exaustão vira verdade como a técnica gobbeliana mostrou na história. 

E tem obtido resultado, posto que a dúvida está instalada como as constantes perguntas mostram. 

Já o confronto com as ruas e a irretorquível verdade extraída dos fatos visíveis mostra o Presidente aclamado pelos seus por onde passa, e Lulla escondido em ações dirigidas à classe dirigente de esquerda, imprensa amiga e certa parcela da população que é beneficiaria de governos populistas. 

Terminando creio fundamental a quem é candidato buscar motivar os milhões de brasileiros se abstiveram em 2018. 

REGIONAIS: “FAZ QUE FOI MAS NÃO IA” É A SAGA DE MORO! 

Pois quando eu era menino ali no campo da Galícia que frequentava o Campo do Poty e estudava no Grupo Cleto usava consuetudinariamente a expressão “faz que foi mas não ia” para gozar os indecisos que não sabiam se corriam atrás do balão ou se jogavam  bolina de búrico. 

O Cleto continua Professor e funciona no mesmo lugar na Júlia da Costa, o Campo virou a Praça 29 de Março e gozar o próximo virou bullyng. 

Uma coisa não mudou, entretanto, a saber, o indeciso. E o neo político Sergio Moro, tem se mostrado o “faz que foi mas não ia” por excelência. 

Nesta semana provocou uma reunião com a mídia para informar que nada tinha para informar. Explico: o convite tratava de candidatura do político. Iniciada a coletiva Sergio disse que não diria. Assim sobrou a informação que Sergio vai visitar dez cidades e depois das visitas o novo chefe dele o Delegado Francischini vai decidir com o Rueda do partido União qual será o destino de Moro. No mais o pré candidato a não sabe ele mesmo ao que, discorreu sobre platitudes. 

 ANÁLISE  

 Creio que qualquer análise da presença de Moro no pleito de 2022 depende naturalmente da decisão do União Brasil e de onde ele vai ser escalado pelo Partido. Sendo assim quem assumiu o comando da operação foi o Fernando Francischini que como se sabe vai trabalhar o assunto até 5 de agosto. Em realidade já começou a fazer propostas e assuntar com políticos que ele entende passiveis de conversa. Fernando tem um objetivo e mantra que passa pelos votos conquistados em 2018, e outros argumentos. Fernando acredita que virou unanimidade como cavaleiro da justiça, em face de notoriedade do recente julgamento de medida provisória. Então tá! Por ora fico no aguardo para manifestação tempestiva.  

MAIS QUE FOI, MAS NÃO IA 

O Éder Borges deve voltar  Câmara Municipal desta feita por erro de manifestação do Tribunal de Justiça que exarou certidão em sede de erro administrativo. Como o Éder é jovem imagino que esteja em forma e seu coração não tenha comprometimentos. Assim espero pelo menos. Torço pelo sucesso dele. 

NÃO VAI MESMO

Já o Renato Freitas não tem problemas com as decisões judiciais que albergam todos os seus pedidos e desta forma, mercê da demora da aplicação da justiça, não vai a julgamento pelo plenário da Câmara Municipal de Curitiba. 

A consequência da demora será a viabilidade da candidatura do vereador a deputado estadual e assim ele vai cantar em outro plenário. 

MAIS DA CÂMARA MUNICIPAL 

A ilustre Secretária da Câmara Municipal Vereadora Flávia Francischini vem atuando com ênfase na questão da chamada indústria de multa dos radares e merece consideração e respeito por esta luta no interesse do cidadão, no que aliás é acompanhada pelo vereador Denian Couto.  

É de estranhar a conduta da servidora municipal que compareceu a casa nesta terça feira e referiu-se a “indústria da infração” de forma jocosa e sem embargo desrespeitosa para com a cidadania, posto que a ilustre vereadora Dra. Flávia apresenta números que só um, enfatizo um radar teria produzido 9 mil multas. O pardalzinho danado hein! 

TORCIDAS 

 Eu estava com três crianças no Couto Pereira no domingo (12) para assistir o maior time da América do Sul na atualidade jogar contra o time de meu pai e de meus filhos e netos.  Não é segredo para ninguém o quanto gosto de futebol e mais quanto eu sempre fui vinculado a este esporte, primeiro como preparador físico e depois como dirigente de Clube e da Federação Paranaense de Futebol. 

Todavia o que ocorreu no “Alto de Todas as Glórias” ofende ao bom senso de qualquer entusiasta. 

Seres humanos dotados de instintos bestiais viajaram quatrocentos quilômetros para desafiar outros seres humanos a uma briga física de consequências imprevisíveis em espaço público ocupado por milhares de pessoas de bem que buscavam tão somente entretenimento. 

Não sei se a solução é jogo com torcida única porque os marginais não estavam no estádio. Pertencem, todavia a organizações identificáveis, é preciso identificar, qualificar e punir. 

 Acho inadmissível culpar a Polícia que fez o que deveria ter feito. Há quem afirme que a Polícia Militar foi ludibriada. Pois é foi mesmo o que prova que quem a enganou é sobretudo marginal e como tal tem que ser tratado. 

ORAÇÃO DE OGIER BUCHI 

Senhor, rezo para não ver nunca mais o que vi ao lado de minhas netas no Domingo (12). O Senhor não criou o homem para aquilo! Amém 

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