A GUERRA DE FAKE NEWS ENTRE LULA E BOLSONARO

CAHRGE CAPA 1333

Desde julho já se tornou freqüente os candidatos e seus partidos a se atacarem mutuamente, mas desde agosto quando se iniciou o horário político, a troca de insultos na TV, nas ruas e nas redes sociais, mais a quinze dias da votação ela está com bem mais intensidade na reta final deste segundo turno. As agressões têm provocado uma enorme batalha jurídica no Tribunal Superior Eleitoral, que é o órgão máximo que decide o que deve ser retirado das propagandas e de outros conteúdos das redes.

As diversas representações, os pedidos de investigação de fake news e as denúncias de propaganda irregular viraram rotina na disputa judicial entre as campanhas de Bolsonaro (PL) e Lula (PT). Inúmeros são as solicitações de retirada de notícias absurdas com vídeos tendenciosos com intensa troca de acusações sobre o abuso de poder político e econômico de cada família dos dois postulantes 

Na última semana tinha-se a informação de que o Partido Liberal de Bolsonaro era alvo de 99 representações e o Partido dos Trabalhadores com mais de 55 denúncias no TSE.     Os 149 casos são diretos entre eles, o PT e o PL. No mês de setembro o PL de Bolsonaro tinha sido alvo de 36 casos, enquanto o PT de Lula tinha 25 casos. No final de setembro para outubro, as ações contra Bolsonaro triplicaram e contra Lula duplicaram até o dia 2 de outubro, mas nesta semana o nível de bate boca desandou de vez em todas as aparições de rádio e TV.

Mesmo com alto número de representações que servem para pedir a apuração de fatos que infringem as normas eleitorais e geralmente tem origem nos gabinete do ódio de cada campanha, esta movimentação tenta de toda forma suspender a conduta ilegal, multar o concorrente com valores previstos na lei o adversário.

Toda esta tramóia jurídica serve para que tenhamos a garantia da igualdade no pleito, a escolha do voto com liberdade, honestidade, legitimidade e um fator que ainda se busca da moralidade no pleito, mas tudo indica que lá em Brasília a imparcialidade já faz parte do TSE.

Dentro do TSE estes casos são julgados em até 24 horas em função de que cada denúncia não avance e prejudique o candidato com as fake news, principalmente se o candidato for de interesse deles. Alguns casos existem até a retirada de conteúdo divulgado na internet, que não pode ser menor do que 24 horas com a aplicação de valores razoáveis dependendo do alcance do veículo de comunicação.

Quem tem acessado Whatzap, Facebook, Instagram, YouTube, TikTok, Instagram ou de outras plataformas, nesta última semana está se deparando com uma enxurrada de absurdos dos dois lados que geram o acirramento de nervos entre os militantes.

Uma das decisões mais recentes foi a da equipe de Bolsonaro contra Lula para que o petista deixasse de exibir o vídeo referente ao consumo de carne humana. Em outro caso, representação elaborada pela coligação dos partidos PL, para exclusão do vídeo que comparava os atos do 7 de Setembro a uma reunião da Ku Klux Klan . Da equipe jurídica de Lula solicitavam a exclusão dos vídeos onde Bolsonaro chamava-o de ex-presidiário e também sobre as fortunas dos filhos de Lula adquiridos em uma venda de ações de telefonia.  

Um dos maiores absurdos que está sendo veiculado é que Lula foi inocentado pela ONU e pelo Papa Francisco. Lula deve ser julgado em outra instância a partir de 2026 e ele não foi inocentado. O Partido dos Trabalhadores usa este rótulo e a imagem do papa em um encontro antigo para dizer que está abençoado. 

Isto é mais uma vergonha dos caciques de campanha petista na tentativa de manipular a população prejudicando o discernimento na escolha de uma candidatura que foi marcada pela corrupção através da desinformação.        

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