Submetido aos caprichos de um Chefe da Casa Civil que cobra hoje a atuação de uma campanha eleitoral, o governador de plantão no Palácio Iguaçu, transformou a panela de pressão administrativa em uma verdadeira bomba prestes a explodir totalmente.
Pelo que está sendo divulgado em blogs, alguns veículos de comunicação não alinhados com o puxa saquismo natural de quem se presta ao serviço de faltar com a verdade, mais as manifestações nas redes sociais, vai explodindo de forma natural a comida estragada que Ratinho Junior passou a servir para os paranaenses nestes primeiros meses de governo.
Esquentando a chapa com promessas que trouxe de uma campanha eleitoral vitoriosa, o governador passou a fazer questão de ser identificado como Carlos Massa Júnior, e busca no esquecimento do apelido que ganhou do pai, a possibilidade de ser tratado de modo mais sério.
O cheiro de queijo rançoso, contudo, acompanhou-o de tal modo que, sem conseguir se livrar das amarras da República de Pato Branco, que vem de muitos anos, ligou-se ainda mais a orientação de quem criminosamente conhecido jamais deveria trazer tanta influência para aquilo que se imaginou como novo governo paranaense.
Engambelado, como dizem as comadres, por estas duas figuras cujos interesses políticos a esta altura já são bastante conhecidos, Ratinho se transforma em um camundongo que passou a ser bajulado como rei, engordando ainda mais o seu ego. Nem as lições que arrastaram o governo do qual participou ativamente ao lado de Beto Richa, o acordaram em tempo para evitar que a contaminação política nefasta que passou a receber de Guto Silva, o arrastassem para um caminho onde jamais deveria ter se enredado, como aconteceu com seu antecessor.
Esquecido das próprias lições que recebeu do pai, cuja popularidade foi o principal ingrediente para que virasse político e chegasse até onde chegou, foram lembrados pois era tal o deslumbramento que a principal lição foi esquecida.
Era tarde, pois o filho a esta altura, mal influenciado já havia vestido também a sua cueca de seda.
Ratinho Júnior, que o Ogiê Buchi carimbou como Camundongo, somente se assustou quando tomou conhecimento das pesquisas e manifestações dos paranaenses, sem falar em protestos de rua que o faziam parecer um governo velho quando mal havia começado o sonho de administrar o Paraná.
Quando acordou para a realidade era tarde, já estava devidamente carimbadom, mas quem orientou politicamente o governador em exercício cuja especialidade em administrar ficou por conta de viagens e discursos de fantasia?
A mala de viagem que permaneceu quase sempre no Aeroporto Afonso Pena, pronta para embarque, tem uma origem política de orientação que cobra no parque a compensação por este serviço de orientação que se soma a participação do chefe da Casa Civil.
Esta “mala” politicamente falando, chegou ao cúmulo, de há poucos dias, fazer a mosca azul morder o governador com o sonho de uma campanha presidencial em 2022, como se estivéssemos na véspera de uma campanha e ele já fosse conhecido em todo o país, até mesmo mais que seu pai que é artista do SBT. Uma mordida desta fez Ratinho Junior se deslumbrar com o anúncio de uma candidatura para o lugar de Bolsonaro.
Orientador político do atual governo, Eduardo Sciarra passa a inflar este balão de ensaio, contando para tanto com os interesses do presidente do PSD, Gilberto Kassab, que um dia teve o mesmo sonho e caiu do cavalo.