A PANELA DE PRESSÃO! PT BUSCA O PREÇO PARA EVITAR    O MOTIM  CONTRA MESSIAS

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O motim silencioso que cresce no Senado contra a indicação de Messias ao STF mostra que, enfim, a panela de pressão institucional começou a chiar. Por anos, o governo acreditou que poderia temperar o Supremo ao gosto do partido — bastava mexer com cuidado, colocar um afilhado aqui, outro ali, e pronto: o prato estava servido. Mas parece que, desta vez, os senadores resolveram tirar a colher da mão do chef.

A articulação conduzida por Lula e Gleisi Hoffmann — feita no fogão dos bastidores, onde a luz não chega e o cheiro não se espalha — esbarrou em um ingrediente inesperado: resistência. Não é aquela temperinho  protocolar, mas a resistência amarga de quem percebe que o Supremo não pode virar uma cozinha experimental de apadrinhados políticos.

Por outro lado, Davi Alcolumbre resolveu colocar lenha na fogueira e já deixou a sabatina de Jorge Messias, que o levaria ao STF, com mais de 50 votos contra já preparados pela indicação. Está sabatina estava marcada para 10 de dezembro, mas o governo deu o troco e tratou de segurar o envio da mensagem oficial com a indicação. Resultado? Calendário cancelado.

Alcolumbre aproveitou para dar aquela cutucada básica no Planalto, dizendo que o Executivo está tentando meter o bedelho na agenda do Senado — e que querer fazer sabatina sem nem mandar a papelada é “grave” e “sem precedentes”. Traduzindo: “Se o governo não sabe cumprir nem protocolo, não venha culpar o Senado depois.”

Nos bastidores, correu a conversa de que o Planalto estaria pronto para abrir o baú de cargos — Banco do Brasil, CVM e o que mais tivesse empoeirado — para tentar fazer Messias passar no teste. Alcolumbre, claro, fez discurso de pureza institucional e disse que sugerir isso é uma ofensa ao Legislativo inteiro.

O senador segue trabalhando para enterrar a indicação, inclusive tentando juntar 48 votos contrários. Ele ficou especialmente azedo depois que Lula ignorou seu preferido, Rodrigo Pacheco.

Enquanto isso, Messias tenta ganhar tempo, apertar mãos e fazer visita de cortesia a quem puder — com direito até ao empurrãozinho de André Mendonça, que deu seu apoio.

RESUMO DA ÓPERA: O GOVERNO QUIS ACELERAR O MESSIAS, MAS ACABOU CRIANDO UM MESSIAS — NO SENTIDO DE CONFUSÃO MESMO.

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