AFASTAMENTO DO PROMOTORA FOI A MELHOR ESCOLHA

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Promotora do Gaeco se afasta após embriaguez ao volante:

A promotora de Justiça, Leila Schimiti, pediu para ficar afastada das
funções no Ministério Público pelos próximos 30 dias, somando licença e
férias. A informação foi confirmada ontem pela assessoria de imprensa do
MP. A promotora do Gaeco se envolveu em acidente de trânsito no início da
noite do último sábado em Londrina e, segundo o boletim de ocorrência,
apresentava sinais de embriaguez. Com informações da Folha de Londrina.

Leila foi conduzida à 10ª Subdivisão Policial, mas teria se recusado a
fazer o teste do bafômetro, sendo liberada na sequência, com base nas
prerrogativas dos membros do MP que não podem ser autuados por crimes
afiançáveis. Pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), dirigir sob efeito
de álcool é crime. Leila deve responder a procedimento interno na
Corregedoria-Geral do MP.

O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil, Cláudio Marques
Rolin e Moura, esteve em Londrina ontem e rechaçou as informações de que
Leila teria sido beneficiada pela Polícia Civil por ser promotora. “Muita
gente começou a tecer críticas sobre o tratamento dado ao caso, mas o
delegado de plantão agiu rigorosamente dentro da lei”, afirmou Moura,
lembrando das prerrogativas de membros do MP. “Prerrogativa é privilégio,
porque delegados, juízes e promotores devem responder como qualquer
cidadão”, criticou o delegado.

Segundo Moura, deveria haver uma mudança na legislação para evitar
tratamentos diferenciados a integrantes de órgãos do Judiciário. “A única
garantia que deveria haver é inamovibilidade”, diz ele, sobre o direito que
atualmente beneficia promotores, porém, não os delegado

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