Além da boa aposentadoria a farra de comissionados de Gleisi e Requião vai custar R$ 4,9 mi em 2015

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A senadora Gleisi Hoffmann (PT) e o senador Roberto Requião (PMDB) vão
gastar de dinheiro público, somente em 2015, nada menos do que R$ 4,9
milhões para manter 60 assessores comissionados, a maioria instalado em
dois escritórios políticos em Curitiba. Entre os comissionados, há casos de
desvio de função e outros exercem atividades particulares, mas que recebem
através do Senado Federal.

Requião mantém 23 comissionados, 18 dos quais no escritório político na rua
Eduardo Carlos Pereira, 3136, em Curitiba. Os assessores do peemedebista
custam R$ 119,6 mil mensais ao Senado. Só no escritório de Curitiba, a
folha do comissionados de Requião é de R$ 152,8 mil mensais e entre os
assessores, estão o vídeomaker Cesar Setti (salários de R$ 18,9 mil
mensais) e Sergio Maia Ricci (salários de R$ 7.415,57 mensais).

Setti e Ricci não dão expediente no escritório de Requião. O vídeomaker
acompanha as sessões da Assembleia Legislativa e seu principal trabalho é
gravar os pronunciamentos, entrevistas e acompanhar as atividades do filho
do senador, o deputado Requião Filho (PMDB). Já Sergio Ricci é encontrado
na sede do diretório estadual do PMDB, onde é secretário-geral, e
responsável pelo expediente do partido em Curitiba.

*Tráfico de influência – *A senadora Gleisi Hoffmann gasta mais do dinheiro
público para manter 37 comissionados, dos quais 28 lotados no escritório
político da petista na Alameda Dom Pedro II, 97, conjunto 4, no bairro
Batel em Curitiba. O Senado paga R$ 209,5 mil aos assessores de Gleisi, R$
98,1 mil aos nove em Brasília e R$ 111,3 mil aos 28 no escritório político
em Curitiba.

Entre as comissionadas de Gleisi, estão a ex-prefeita de Jacarezinho, Tina
Tonetti (PT) – com salários de R$ 3.707,79 mensais -, a ex-deputada Luciana
Rafagnin, do PT, com salários de R$ 4.728,08 mensais e Lucimar Carboni (R$
3.707,79). Lucimar é mulher de Carlos Carboni, ex-chefe de gabinete de
Gleisi no Senado.

Carboni foi demitido depois ser acusado de tráfico de influência e era
sócio da empresa da mulher, a Consultoria e Assessoria Empresarial Carboni
Ltda. Sediada em um prédio residencial em Francisco Beltrão, no sudoeste do
Paraná, a Consultoria Carboni prestava assessoria técnica a prefeituras do
Paraná.

Tina Tonetti e Luciana Rafagnin não dão expediente no escritório de Gleisi
em Curitiba. Tina mantém suas atividades em Jacarezinho e Luciana reside em
Capanema é ligada a entidades camponesas na região.

O senador Alvaro Dias, mais austero, tem somente sete assessores
comissionados no escritório da rua comendador Araújo, 510, conjunto 503.
Eles consomem R$ 38,4 mil mensais de salários pagos pelo Senado.
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