Ao comer pelas beiradas como se diz na gíria, fez com que o atual governador Ratinho Jr. (PSD) conseguisse formar um bloco de partidos da direita com Republicanos, Podemos, Novo, Progressista, MDB e ainda costurar com o PL e o União Brasil, para um verdadeiro teste de fogo nas eleições municipais.
Após o esfacelamento da direita após as eleições de 2022, está nova união partidária será considerada como um laboratório político no sul do país, ou seja todos os partidos unidos em prol de um só candidato, que será o atual vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD),o que revelará para todo o Brasil um teste no campo político, mesmo que fragmentado por alguns contra está união, mas como se fosse uma prévia da próxima disputa nacional, quando o presidente Lula da Silva (PT) deve disputar a reeleição.
LULA JÁ ESCOLHE CANDIDATOS
Na semana passada, Lula disse enxergar quatro governadores ligados ao bolsonarismo como possíveis adversários na corrida ao Palácio do Planalto em 2026. Um deles é o chefe do Executivo paranaense Ratinho Jr, além de Tarcísio de Freitas (São Paulo), Romeu Zema (Minas Gerais) e Ronaldo Caiado (Goiás). O primeiro passo para consolidar a convergência foi dado pelo ex-deputado e ex-procurador da operação Lava-Jato Deltan Dallagnol (Novo), que desistiu de se lançar na disputa pela prefeitura da capital para apoiar o nome do PSD. Ao lado do atual prefeito, Rafael Greca (PSD), e de Ratinho, Pimentel já havia conversado com Dallagnol e, inclusive, sugerido que o ex-parlamentar fosse seu vice. No cenário nacional, a postura de Dallagnol também é assumida por Zema. O governador de Minas Gerais disse que não necessariamente pretende concorrer como cabeça de chapa nas eleições presidenciais de 2026, abrindo a possibilidade ser candidato a vice em eventual composição com outro nome da direita, revelou o portal o Globo.
PAULO MARTINS, O VICE QUE VEM DO PL!
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirma que há a possibilidade de o deputado Paulo Martins (PL-PR) ser vice na chapa de Pimentel, embora o martelo não tenha sido batido. Sem querer desmerecer ninguém, o Ratinho e o Bolsonaro são imbatíveis em Curitiba afirma Valdemar na análise também do portal o Globo. Pimentel quer ampliar a frente ampla do campo até as convenções partidárias e tenta trazer o União Brasil. Ele esbarra, contudo, em resistências internas da sigla, que já lançou a pré-candidatura do deputado estadual Ney Leprevost. O partido se reúne na próxima semana para discutir as eleições nas capitais, após a volta de Ratinho Jr. da Disney com novas propostas de alinhamento. Há quem defenda o apoio ao candidato de Ratinho. Temos conversas boas e adiantadas com o PL do Paraná. Sempre falo que eu tenho interesse de fazer composição com União Brasil e com o Progressistas, que é uma frente ampla de apoio, de paz política avaliou Eduardo Pimentel.
CAIADO QUER UNIÃO PARA SER O CARA EM 2026
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, afirma que serão ouvidas lideranças do Paraná e que o senador Sergio Moro (União-PR) é o maior nome da política do estado para ajudar a definir os rumos do partido. Sobre 2026, Caiado, que já se colocou como pré-candidato, prega a união. A boa prática política nos ensina aglutinar o máximo de lideranças para disputar qualquer eleição majoritária defende. Eu espero também que para 2026 ocorra uma grande composição de centro-direita e Ratinho Jr., para mim, é uma das lideranças mais expoentes do Brasil.
PIMENTEL ADVERSÁRIO DIRETO DE DUCCI
O pré-candidato do PSD, Eduardo Pimentel deve enfrentar a aliança da esquerda e terá como principal adversário o deputado federal Luciano Ducci (PSB), que conta com o apoio oficial da federação PT-PV-PcdoB e pode ter Lula em seu palanque. Prefeito de Curitiba entre 2010 e 2013, Ducci enfrenta, porém, resistência em setores do PT por ter sido vice do ex-prefeito Beto Richa (PSDB) e por posicionamentos passados. Em 2016, o deputado votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Ducci deverá contar ainda com Goura Nataraj (PDT) na vice, uma união que deverá ser formalizada no final de julho.
