APP-Sindicato faz silêncio
sobre cortes de R$ 21,2 bi
do PT na educação e saúde
A APP-Sindicato mantém o discurso de que a greve dos professores não é política e sim por mais aumentos e “pelo bem da população”. O problema é que o governo de Dilma Rousseff (PT), do mesmo partido dos dirigentes do sindicato, anunciou corte de R$ 70 bilhões do orçamento da União em áreas prioritárias, incluindo corte de R$ 9,4 bilhões na educação e de R$ 11,8 bilhões na saúde. Os ‘defensores da educação’ fazem de conta que não tem nada de errado no plano federal e que não com eles. Marlei Fernandes, Hermes Leão, Professor Lemos e seu grupo ignoram completamente o desmonte da educação pelo PT. APP, CUT e entidades assemelhadas usam os professores estaduais através de informações atravessadas para continuar no desgaste dos adversários do petismo no Paraná numa greve intolerante onde o diálogo caiu no lugar comum.
Professores e servidores das
universidades federais entre
em greve a partir de sexta, 29
Os professores e servidores das universidades federais no Paraná entram em greve a partir da próxima sexta-feira, 29, na UFPR (Universidade Federal do Paraná), UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), IFPR (Instituto Federal do Paraná) e Unila (Universidade de Integração Latinoamericana). Segundo o Sinditest e APUFPR, sindicatos que representam as duas categorias (servidores e professores), a greve é por tempo indeterminado e vai atingir todos campi da UFPR, UTFPR, IFPR e Unila espalhados no estado.
Os dois sindicatos também convocam para a greve geral na próxima sexta-feira referente ao Dia Nacional de Paralisação e Manifestações. A data foi escolhida para reforçar a luta contra a terceirização no país, as medidas provisórias (MPs) 664 e 665 e o ajuste fiscal. “Diversas cidades realizarão atos visando ampliar as manifestações que ocorreram em 15 de abril e, com base na união e na força de todas as categorias, barrar os ataques do governo e do Congresso Nacional aos direitos trabalhistas”, diz nota da APUFPR..
A greve geral está sendo convocada pela CUT, CSP-Conlutas, NCST, CTB, Intersindical-CCT e UGT. “É um absurdo o que estes governantes de plantão estão tentando fazer com os trabalhadores. O caminho apontado para a crise é a supressão de direitos conquistados com muito suor há anos, não deixaremos que isso aconteça”, disse a sindicalista Maria Suely Soares, da APUFPR.