Assessor do presidente Michel Temer, o advogado José Yunes pediu demissão nesta quarta-feira, 14, por meio de uma carta em que diz que seu nome foi jogado no “lamaçal de abjeta delação” e que “foi enxovalhado por irresponsáveis denúncias”. As informações são d’O Globo.
Yunes é amigo de Temer há 40 anos e foi presidente do PMDB de São Paulo. Na delação do executivo Cláudio Mello Filho, ele é citado como receptor de dinheiro em espécie em seu escritório, em São Paulo. Na carta, Yunes nega o recebimento de qualquer recurso e que sequer conhece Cláudio Mello Filho.
“Nos últimos dias, senhor presidente, vi meu nome jogado no lamaçal de uma abjeta delação, feita por uma pessoa que não conheço, com quem nunca travei o mínimo relacionamento e cuja existência passei a tomar conhecimento, nos meios de comunicação, baseada em fantasiosa alegação, pela qual teria eu recebido parcela de recursos financeiros em espécie de uma doação destinada ao PMDB. Repilo com a força de minha indignação essa ignominiosa versão”, diz um um trecho.