BATOM NA CUECA:Sergio Sousa diz que recebeu servidores em escritório, mas que propina nunca foi pauta

FRANGAO

Apontado por delatores da Operação Carne Fraca como beneficiário de propina, o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR) se defendeu dos relatos e reclamou do que considera uma espécie de “condenação antecipada”, ainda antes de qualquer conclusão das investigações em curso. “Fico refém disso. Aí daqui alguns dias vai sair a delação do Daniel Gonçalves Filho. Ele é bandido, montou uma quadrilha, construiu um patrimônio e agora foi para casa”, criticou o peemedebista, que recebeu a reportagem da Gazeta do Povo em Brasília, quarta-feira (7) à noite, em uma das salas da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), presidida por ele ao longo de 2017. As informações são de Catarina Scortecci na Gazeta do Povo.

Daniel Gonçalves Filho foi superintendente no Paraná do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) entre julho de 2007 e fevereiro de 2014 e também entre setembro de 2015 e abril de 2016. Em março do ano passado, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Carne Fraca, Daniel acabou preso, apontado como o “chefe” de um esquema de propina entre servidores do Mapa e empregados de empresas alvos de fiscalização. Só saiu da prisão em dezembro, na esteira de um acordo de colaboração premiada.

O conteúdo da delação de Daniel permanece sigiloso, embora a imprensajá tenha divulgado que a bancada do PMDB do Paraná – além de Sérgio Souza, Osmar Serraglio, Hermes “Frangão” Parcianello e João Arruda – foi implicada nos relatos. Parte da propina, teria dito Daniel, era destinada aos políticos que o indicaram ao cargo.

Compartilhe

plugins premium WordPress