O uso político da Petrobras prejudica a empresa e deixa o mercado financeiro temeroso. Bolsonaro fará a quarta troca no comando da empresa
As sucessivas trocas de presidente da Petrobras tem tido efeito zero na crise dos combustíveis, e, ao mesmo tempo, irritado o mercado financeiro. O pedido de demissão de José Mauro Coelho e a indicação de Fernando Borges como presidente interino, nessa segunda-feira (20/6), enquanto o Palácio do Planalto espera a confirmação de Caio Mario Paes de Andrade como novo comandante da estatal, são mais um capítulo dos dias turbulentos que a empresa tem vivido.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) fará a quarta troca na presidência da estatal petrolífera em três anos de mandato. A velocidade das trocas promovidas pelo atual chefe do Palácio do Planalto tem se aproximado do ritmo do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB).
Entre março de 1990 e novembro de 1992, Collor substituiu o comando da Petrobras cinco vezes. Bolsonaro, entre janeiro de 2019 e junho deste ano, fará a quarta troca.
Fonte: Metrópoles