O jornalista Aroldo Murá acompanhou nesta terça-feira, 12, a celebração dos 70 anos do Sesi, e registrou a declaração de “certa forma bombástica” do presidente da Fiep, Edson Campagnolo. “O dirigente patronal pregou que o governo Temer promova um amplo reajuste da economia e administração pública”.
“E deu a fórmula, com ênfase: Para que isso aconteça, pregou, por exemplo, a redução de salários dos servidores públicos, a contenção de gastos da União, uma austeridade fiscal que, disse, poderá ter como modelo aquela que a Irlanda promoveu a partir da crise de 2008”.
“A Irlanda é hoje a economia em maior desenvolvimento da Europa”, assegurou Campagnolo. Um dos pontos salientes de Campagnolo: a indústria é a pedra de esquina, disse, para a retomada do desenvolvimento.
Ironicamente, a fala do dirigente empresarial soava, no mesmo dia, 12, como pregação no deserto: o Senado aprovava, na data, aumento para servidores da União, inclusive militares. Um enorme impacto em qualquer política de ajuste fiscal, em tempos de R$ 172 bilhões de déficit público.
(foto:Fiep)
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Campagnolo prega redução de salários dos servidores públicos