CASCAVEL COM MANO PREISNER: SECRETARIADO MUDA, PARA SURPRESA DE ZERO PESSOAS

CSFFS

Conforme o leitor do IMPACTO já havia lido em dezembro, os secretários de confiança do ex-prefeito Leonaldo Paranhos estão sendo gradualmente, e com todo respeito, convidados a desocupar o beco, como diria minha Vó Josefina.

Eu havia escrito que essa mudança seria feita em julho, dando ao Paranhos mais seis meses de “governo à distância”, tipo EAD- Educação Aberta e a Distância.

Pausa para cultura inútil: fosse Ensino a Distância, a sigla seria EaD. De nada.

Acontece que com os secretários anteriores mantidos, tudo que acontecia na prefeitura chegava ao Paranhos antes de chegar no próprio Renato.

Até mesmo alguns bons secretários estão sendo substituídos. Vai permanecer apenas o Beto Guilherme, unanimemente aceito por todos os segmentos sociais, políticos, civis, eclesiásticos e gastronômicos.

Então, a mudança está sendo antecipada, e as coisas se invertem. Antes, o Renato não podia entregar os podres do Paranhos, porque isso seria considerado como uma traição a quem teve peso decisivo na sua eleição. Agora, o Paranhos não pode chiar com as mudanças porque diriam que não tem educação nem simancol. Seu tempo aqui acabou, que vá descansar em paz no governo do Ratinho, em algum carguinho inexpressivo.   

ALÔ SR. GOVERNADOR

Eu tenho duas sugestões para resolver o pequeno imbróglio que é o convite feito ao Paranhos, num momento de distração, para integrar seu governo, sem saber da provável condenação no TRF-4, confirmando a pesada sentença da juíza federal Ana Carolina.  

1-Divide uma secretaria inexpressiva (tem várias em seu governo) em duas, esquece de abrir orçamento, nomeia o Paranhos, e para garantir nomeia como diretores da etérea secretaria alguns promotores aposentados do Gaeco para ficar por perto.

2-Nomeia o Paranhos no órgão mais ineficiente do estado, a COHAPAR, que não acompanha o ritmo do seu governo. Ao menos aqui em Cascavel, onde apenas algumas poucas unidades foram construídas. Ruim por ruim, suspeito por suspeito, põe o Paranhos, tira o Jorge Lange.

OUTRAS OPÇÕES PARA O RATINHO ACOMODAR O PARANHOS

A demora para o Paranhos assumir um cargo no governo Ratinho não é pelo iminente julgamento com possibilidade forte de condenação no TRF-4. É que o caso é delicado mesmo. Mexer com um governo com mais de 80% de aprovação não parece medida muito inteligente.

Paranhos quer uma secretaria com orçamento forte, porque apesar de estar com seu burro à sombra, as coisas estão caríssimas no governo Lula.

O governador é candidato a presidente, não tem o menor interesse em escândalos no seu governo. Então, a SEDU, hoje a Secretaria das Cidades não dá, até porque o Greca já foi convidado. (Dizem que o Ratinho está doido para desconvidar.) Na agricultura seria uma besteira descomunal, porque o agronegócio não o aceita. Na educação é impossível, pela sua baixa escolaridade. Na Sanepar e na Copel também não dá, porque o estado já não manda mais. Na Secretaria da Fazenda sua nomeação causaria a interdição do Governador, por demência. Na Justiça não dá, porque ele tem algumas divergências com as leis que regem o uso do dinheiro público. Na área que tem ligação com as rodovias não é possível, porque as concessionárias não suportariam os custos dele mais os caras do DER.

Eu acho que sobra mesmo a Cohapar, que tem algum dinheiro para gastar, e onde pior que está não fica.

A IGNORÂNCIA DO RENATO FREITAS

Com resultados pífios para as pessoas que nele votaram, sem projetos que beneficiem ao menos alguns poucos eleitores, o deputado petista Renato Freitas volta e meia surge nas manchetes por ultrapassar os limites da educação e do respeito para com seus colegas deputados. Fosse apenas um deputado da esquerda radical, na minha opinião sem produção qualquer para mostrar que justificasse o seu alto custo aos contribuintes, e tudo estaria normal. Existem milhares de inúteis Brasil afora ocupando algum tipo de cargo público, de todos os partidos, ideologias ou sem qualquer vocação para legislar, governar ou trabalhar como nós, integrantes da choldra. O Brasil riquíssimo suporta esse custo sem qualquer esforço.

Pausa: Tem quem diga que os EUA, China, Alemanha, etc.… são ricos. Nós é que somos. Queria ver um desses países suportando anos e anos de Lulas, Petrobrás, Itaipu, Renans, Marinas, ONGs, Gilmares e Xandões, sem falir em poucos meses. Fim da pausa.

Voltando ao Renato Freitas: fosse só um deputado sem projetos aprovados, sem verbas levadas aos seus municípios, seria irrelevante. Mas ele é agressivo, mal-educado, grosseiro, nos seus melhores momentos. Nos piores, beira a estupidez.

Demonstrou isso mais uma vez esta semana, ao agredir o Márcio Pacheco, um deputado de Cascavel produtivo, competente, e acima de tudo um cidadão que prima pela educação e pelo respeito a todas as pessoas.

Renato Freitas é um daqueles tipos que só faz mal à boa política.

A COPEL DE HOJE

A Copel era considerada uma das melhores empresas de energia do país. Cumpria sua função precípua de fornecer energia elétrica aos paranaenses de forma razoável. Não era tudo que a propaganda dizia, nunca justificou aquelas frases ufanistas (A Copel é nossa!!) e foi aos poucos sendo controlada, de fato, pela corporação dos copelianos.

Uma ocasião denunciamos no jornal A Cidade uma fraude cometida diante da iminente venda da empresa pelo Jaime Lerner, quando vendeu a preço de banana para a corporação vários imóveis, que foram imediatamente locados à própria Copel por preços inacreditáveis, e na sequência, quando a venda não se concretizou, retornaram à Copel por preços igualmente inacreditáveis, gerando uma saída milionária de dinheiro da empresa pública para a Fundação dos funcionários.

Processados, fomos julgados por um juiz sério que nos deu ganho de causa, mas o dinheiro nunca voltou aos cofres da “nossa” Copel.

Acontece que, diante dos absurdos que as empresas de energia de outros estados apresentavam rotineiramente, a Copel era, de fato, uma das menos ruins. Rolinhos daqui, uma prisãozinha dali, Olvepar daqui, Ingo dali, os lucros enormes de uma empresa monopolista que determina seu próprio preço abafavam sempre a ineficiência.

Depois que venderam as ações com o compromisso de entregar junto com os dividendos também as diretorias principais da empresa, a coisa degringolou. Os avicultores do extremo Oeste não suportam os prejuízos pela queda de energia. Os chamados para consertos de redes são demorados, a qualidade da Copel segue em queda livre. Os funcionários antigos, detentores de “know how” insubstituível, foram demitidos, trocados por empresinhas terceirizadas que só buscam o lucro.

A última deles foi a troca de todos os medidores, segundo eles para agilizar a identificação e conserto de apagões (mentira) e fazer a medição à distância que lhes favorece a cobrança (verdade). Aqui em casa, depois da troca de um aparelho medidor que funcionava perfeitamente durante anos, por decisão unilateral da Copel, já troquei três vezes os disjuntores, comprando do meu dinheiro o aparelho e pagando a mão-de-obra.

Nunca vamos saber porque uma empresa que dava lucros bilionários foi vendida pelo preço equivalente ao resultado de um ano.

A Copel de hoje, privatizada, é uma vergonha.  

LEI ANTI XANDÃO ANDA RÁPIDAMENTE NOS EUA

Divulgada nesta quarta-feira (26) pela diplomacia dos EUA, de forma oficial, e retransmitida aqui pela Embaixada americana, nota sobre a lei que visa impedir censores de qualquer espécie de pisar nos EUA, e que foi aprovada na comissão do Congresso equivalente à nossa CCJ. Veja um trecho da nota:

“Respeito pela soberania é uma via de duas mãos com todos os parceiros dos EUA, incluindo o Brasil”. “Bloquear acesso à informação e impor multas em empresas sediadas nos EUA por se recusar a censurar pessoas vivendo nos EUA é incompatível com valores democráticos, incluindo liberdade de expressão”, conclui a nota da diplomacia americana publicada na Rede X.

A tramitação da lei será rápida até a sanção final do Presidente Trump, chamada “No Censors on our Shores Act”, na tradução “Sem Censores em Nosso Território”.

Quem esteve em todos os gabinetes do Congresso americano fazendo lobby pela aprovação da lei foi o filho do Mito, Eduardo Bolsonaro, na companhia do Paulo Figueiredo, neto do General Figueiredo, que após presidir o Brasil morreu pobre, em sérias dificuldades financeiras.

Na semana passada, ao descobrir que Alexandre de Moraes estava com a família em um restaurante de Itapema, SC, a população passou a xingá-lo. Recolhido às pressas ao local de hospedagem, a população cercou o local, disparando fogos, e às quatro da madrugada a polícia o escoltou ao aeroporto fazendo um retorno antecipado a Brasília.

A maioria dos ministros do STF não sai às ruas, precisa de escolta 24 horas por dia, seus filhos não se identificam nas escolas, etc…

Está cada vez mais difícil aproveitar suas fortunas.

AS HIPÓTESES PARA O CASO BOLSONARO

Numa deferência especial à coluna, Mãe Joana aceitou divulgar a decisão futura do STF sobre as denúncias feitas pelo PGR Paulo Gonet ao Bolsonaro (chefiar o golpe de estado iniciado pelos perigosos terroristas – costureiras, camelôs, velhinhas fofoqueiras e aposentados treinados em artes marciais na Bahia – que invadiram o Congresso armados com estilingues, agulhas de tricô, muitos deles especialistas em capoeira), que poderá, ou não, ser aceita pelo Ministro Alexandre de Morais.

Considerando que o Alexandre é um Ministro que julga apenas pela letra da lei, totalmente imparcial, justo e honesto, é grande a expectativa nas rodas da direita pela não aceitação da denúncia, com arquivamento imediato da acusação e um esporro muito bem dado no PGR Gonet.

Mãe Joana vê o caso de forma diferente, e aposta sua credibilidade em outros desfechos:

  1. Caso seja julgado de forma monocrática pelo Xandão, Bolsonaro será condenado e preso.
  2. Caso seja julgado pela Primeira Turma do STF ( Xandão, Carmen Lúcia, Luiz Fux, Flavio Dino e Cristiano Zanin, Bolsonaro será condenado e preso.
  3. Caso seja julgado pelo plenário do STF, Bolsonaro será condenado e preso.

                 “FRASE MAIS IMBECIL DA SEMANA”

“Brasil ensina liberdade de expressão aos EUA”–Reinaldo Azevedo.

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