“Em 1970, a sorte dos Gaúchos foi ter um Gaúcho, o Gen. Médici, sendo Presidente do Brasil, pois ele apoiou o início da construção de um Sistema de obras para evitar as enchentes em Porto Alegre, que entrou em operação em 1974.
Entretanto o azar deu as caras, pois desde 1985 até 2024, os Prefeitos de Porto Alegre não deram a devida atenção para a manutenção do Sistema.
Sistema esse constituído por 2,8 km de muros de concreto, 68 km de diques de terra, 14 comportas de aço e 23 estações de bombeamento, tudo construído com a finalidade de evitar a inundação de Porto Alegre, mesmo para um aumento de 6 m na cota máxima das aguas do Rio Guaíba.
Agora em maio/24, no início das recentes fortes chuvas, que elevou a cota das aguas em 5,3 m, portanto abaixo do limite de 6 m, das 23 estações de bombeamento apenas 4 estavam funcionando, pois, as demais estão sucateadas.
Assim os Gaúchos de Porto Alegre que sempre elegeram péssimos Prefeitos, estão colhendo o que plantaram e, se racionais forem, devem assumir sua parcela de culpa por essa tragédia.
PS: lembrando que TODOS os Prefeitos desde 1985, quando se encerrou o período dos Governos Militar, foram e são de partidos da esquerda.
Algo está muito podre na mente dos eleitores de Porto Alegre que elegeram essa cambada abaixo:
1. Alceu Colares (1985-1988) – PDT
2. Olívio Dutra (1989 – 1992) – PT.
3. Tarso Genro (1993 – 1996) – PT
4. Raul Pont (1997 – 2000) – PT
5. Tarso Genro (2001 – 2002) – PT
6. Raul Pont (2003 – 2004) – PT
7. José Fogaça (2005 – 2010) – PMDB.
8. José Fortunati (2011 – 2016) – PV, governou em uma coalizão de partidos da esquerda.
9. Nelson Marchezan Júnior (2017 – 2020) PMDB.
10. Sebastião Melo, atual, é do MDB. ”
A história acima está sendo amplamente divulgada na internet e entendi relevante reproduzi-la para pleno acesso dos leitores desta coluna. Em verdade, o desastre natural que assola o Brasil em sede do território gaúcho expõe as entranhas da incompetência, senão desonestidade, dos gestores do dinheiro público em nossa pátria.
O simples cotejo de datas, observada a informação acima, e a realidade da falta de manutenção da obra salvadora dos anos 70, demonstra a incúria da Administração Pública. O fato da dita incúria concentrar-se nas administrações de esquerda, nos remete à conclusão simples, pertinente e relativa às pautas de eleição da dita esquerda, e dos seus paradigmas. Com efeito, a opção preferencial pelos pobres, tão decantada pelos militontos, faz com que a efetiva preocupação com manutenção, preservação, sejam relegadas como criminosamente o foram em Porto Alegre. Imaginar adequação ao futuro, para quem vive de discurso, é tão somente uma quimera.
A QUIMERA
Considerando a notícia supra expressa e mais tudo o que se ouve e se vê na rede social cabe, além de orar, lembrar que o mundo da modernidade está à disposição e pode – e deve – ser provocado para a reconstrução do Rio Grande do Sul.
Se por um lado a desgraça se evidenciou com as chuvas, abre-se a oportunidade e a obrigação de absorver todas as informações tecnológicas da modernidade para que nunca mais o Estado gaúcho passe pela situação da década de 40, repetida nos últimos dias. O recomeço tem que ser obra do coletivo, e sobretudo deve-se afastar do tão conhecido cartorialismo e oportunismo político, que caracteriza a história pátria.
Sem embargo, bandeiras políticas devem obrigatoriamente ser afastadas e, pelo menos uma vez na história deste país, a união é imperiosa. Ainda acredito que é na academia que devemos centralizar o conteúdo dos projetos de reconstrução. E é da universidade e do conteúdo das diferentes indústrias que deve vir o grupo que orientará não só a reconstrução do Rio Grande do Sul, mas, sobretudo, poderá de forma inusitada construir um projeto de futuro, aplicável não só ao estado, mas a toda a Pátria amada.
ADVERTÊNCIA
Neste momento que algum leitor possa me imaginar um sonhador, devo, de forma pragmática, lembrar que ao estabelecer e parametrizar aqueles que podem e devem participar do processo da reconstrução, desde logo mantive de fora a classe política e seus afins.
A classe política e parte do Judiciário, que a ela se associou. A classe política e a parcela da imprensa, desde logo corrompida pelo governo cleptocrático de esquerda, que insiste em produzir as ditas fake news e se afastar do que é real. A classe política e a parcela da população que, ou simplesmente é sabuja, ou – pior do que isto – fanatizada por dogmas e estratégias mendazes.
A UNIÃO
Estabelecido o supra escrito, reitero que nenhuma lágrima e nenhum sofrimento – seja de humanos, seja de animais – poderá ser olvidado. Contrário senso, deverão ser enfatizados por muito e muito tempo, para que a modesta sugestão acima exposta possa ter validade. E nos livremos de déspotas, oportunistas, ladravazes, e ou simplesmente foras da lei que, nesse tipo de período, atuam desqualificando o gênero humano.
O RIO GRANDE DO SUL É O BRASIL!
REGIONAIS
Interlocutores do Governador dizem que em seu retorno do recente périplo norte americano, o “Gaulitier” voltou muito animado com a perspectiva de oferecer o seu nome para a disputa presidencial de 26. Creio que o jovem político está coberto de razão: é natural que em face da sua exacerbada aceitação pela população paranaense, segundo atestam as pesquisas, ele se sinta provocado para este desafio maior.
Por certo, ele continua entre os sempre citados Tarcísio e Caiado, e é uma esperança de pessoas paranaenses como eu, que nunca tiveram a chance efetiva de votar em um paranaense para Presidente da República.
Esclareço, desde logo, que muito embora tenha carinho e respeito pela Sra. Michele Bolsonaro, não a considero presidenciável face à sua inexperiência política e administrativa. Por outro lado, os desafios ao Governador paranaense mais visíveis estão logo ali.
Explico: a eleição municipal é um enorme desafio, em especial no que se refere a Curitiba, pois contrariando seus hábitos pessoais, Júnior apadrinhou a candidatura de Eduardo há mais de ano, o que torna imperiosa para o Governador, a sua vitória. Da mesma forma, enxergo os pleitos das principais cidades com claro destaque para Ponta Grossa, aonde a opção por Marcelo também tornou necessária a vitória do Governador.
Arroz e feijão
Não conheço nenhum brasileiro que abra mão de arroz e feijão. Arroz, preferencialmente, do Rio Grande do Sul, é claro; e feijão, que pode ser o tradicional pretinho, ou o indefectível paulista. As últimas observações de Beto Richa me levam a imaginar que passa pela cabeça dele a reedição da vitoriosa dobrada com Luciano Ducci!
Não sei, nesta etapa, qual seria a posição de ambos na dobrada. Agora, para que ela exista, ela tem que ser objetiva e transparente. Aquela de “faz que foi, mas não ia” não dá! A bem da verdade, está fora de moda.
Senado
Claro, eu poderia ter comentado a vitória exuberante de Moro no TSE no bloco nacional. Mas, com muita honestidade, afirmo que os interlocutores de Lulle que obtiveram sucesso no trabalho para inocentar Moro, garantiram ao veterano raivoso que o apoio estava alinhavado, muito embora não seja, obviamente, declarado.
Todavia, na Capital da Lava Jato, o efeito imediato pode ser mais consistente, a depender da postura da deputada federal por São Paulo, Sra. Rosângela, que pode compor a vice de Ney ou pleitear carreira solo desde logo – com apoio do recém inocentado “CONJE”.
De qualquer maneira, quem ficou com o velho entusiasmo já conhecido por todos, foi o Dr. Nando Francischini, que aliás trabalha muito pela eleição da progenitora, Sra. D. Tânia.
O fato é que o União participará com apetite próprio do pleito nas grandes cidades do Paraná. É um importante player.
ORAÇÃO DE OGIER BUCHI
ME DÊ PACIÊNCIA, SENHOR!