Finalmente, a uma semana do pleito, começou a eleição em Curitiba. E por que descobri isso? Porque não mais que de repente, Ratinho está na área – não no seu habitual passeio pela feira, ou por locais de sua predileção pessoal, mas pedindo voto de forma aberta, e visitando o filho em Palácio, o que não é habitual.
O esforço tem o objetivo claro de buscar vitória em sede de 1º turno. De fato, isto não ocorrerá só em Curitiba, mas também em cidades maiores; valendo citar São José dos Pinhais, onde há um esforço concentrado para derrotar Geraldo do Chapéu.
Como a pesquisa mais recente indica que o candidato oficial em Curitiba teria cerca de 35%, e o candidato a vice está no elenco das apostas pessoais do Governador, é de fácil explicação o denodo e o esforço.
Todavia, a larga experiência que ampara meu comentário e um rosário infinito de decepções com o comportamento de políticos, me faz ter certeza de que, nesta quinta-feira em que este comentário é construído, e o amparo nos números da pesquisa de hoje configuram certeza em segundo turno em várias cidades – mas, especialmente, na Capital.
Fosse hoje o escrutínio, o segundo turno seria entre Eduardo e Ducci. Todavia, a cancha é reta e o piso é de areia, e o 35 desabalou carreira exatamente nesta reta.
Claro que a onze dias, é difícil saber se o sprint acabou, ou está no começo. O que me parece claro é que o número 7 encontrado na pesquisa não reflete a disparada, e quem tem o cartão do placet com 55 e 35 ainda não deve rasgá-lo, inobstante a tendência seja 55/40.
CASCAVEL
Se em Curitiba o pleito transcorre em modorra inexplicável, excetuando o desgarrado 35, em Cascavel, fazendo jus ao nome, a cobra fuma, pita e engasga!
A aposta do Paranhos no sempre presente Renato, sofre ataques e estes, como sói ser nestas etapas, sempre apócrifos. De qualquer maneira, não há como fugir de três nomes viáveis e a certeza absoluta de segundo turno.
É evidente que Cascavel tem em seu DNA a história da política como construída nos pagos do Rio Grande do Sul, além de contar com invejável Parque Universitário, o que contribui para que, nesta cidade, a eleição seja sempre como quem gosta de política, pretende que os pleitos sejam, a saber, a cobra fuma!
E PONTA GROSSA, HEIN?
Ponta Grossa, a tradicionalista Ponta Grossa, está com os nervos à flor da pele. Desta feita, Aliel, longe da sua tradição petista não está no tríduo que vislumbra a fita de chegada. Com efeito, a deputada Mabel aparentemente manterá, como vem mantendo, a liderança, e se avizinha uma chegada de incrível ferocidade entre Marcelo e a Senhora Elizabete. A experiência política ensina que em sede de segundo turno, tudo começa de novo; agora, nestes 11 dias, esperem que até mesmo as pedras de Vila Velha revelem histórias antes nunca contadas.
A vetusta Ponta Grossa poderá ser surpreendida com enredos que até mesmo as novelas da Rede Globo já recusaram…
PARA NÃO PERDER O COSTUME
Para não perder o costume, tenho que lembrar da ridícula passagem de Lulle pela ONU.
POR FALAR EM PASSAGEM…
Antes de falar sobre Lulle na ONU, é importante destacar que a comitiva do sedento tinha mais de 100 convivas – sabe-se lá a que título esta gente viajou por conta do trabalhador brasileiro para a América.
Pois bem. A indefectível Janja, não mais que de repente, resolve introduzir a atriz Fernanda Torres no episódio do veteraníssimo na abertura dos trabalhos da ONU. Mário Frias fez questão de trazer à rede social uma gravação da atriz, que sem um texto para decorar e num estado de disfunção mental, junta vocábulos de forma desconexa para justificar o convite. Janja por sua vez, ficou muito feliz por ter “abrido as portas” da ONU para a Dona Vani Torres, que não é sabidamente Normal.
O mais importante é que deu tempo para o casal matar a saudade do Macron, o que aliás constou de agenda oficial. O que é relevante nesta etapa, é destacar que o erro histórico de conduzir o velho senhor à Presidência, mostrará numericamente o seu efeito.
Como se sabe, o PT é escondido por todos os seus candidatos – aqui mesmo em Curitiba, ele não aparece na candidatura que fica à esquerda, e isto ocorre em todas as cidades do Brasil. Se você discorda de mim, quero te lembrar que até mesmo Boulos, depois do fiasco de 1º de Maio e subsequentes, não chamou mais o Velho 51 para absolutamente nada.
ESPORTIVA
A torcida do Coritiba Footbal Clube não raras vezes se sente sócia da velha Sociedade “Socorro aos Necessitados”, posto que a tal SAF daquele xarope Roberto “Marido das Loiras” Justus definitivamente não disse a que veio, a ponto de a maior esperança ser Alef Manga, veja você!
Por outro lado, o tão decantado Esquadrão da Baixada, no dia em que escrevo, está entre a glória de vencer em Buenos Aires, e a possibilidade de frequentar a lanterna no domingo.
Pensando bem, qualquer semelhança entre o futebol brasileiro e Lulle, o Corinthiano, não será nessa etapa uma mera coincidência.
BETS
Evidentemente, joga quem quer, porque o ser humano é dotado de livre arbítrio. Agora, o Brasil se tornou o palco da jogatina irresponsável, e muitas famílias deixam de ter o pão nosso de cada dia em suas mesas, porque os responsáveis são viciados em jogos, em especial, nesta loucura que tomou conta da pátria, as Bets.
O envolvimento de figuras públicas e fortunas recentes que são mostradas sem nenhum pudor à população justificam a necessidade de uma atuação governamental forte, efetiva e imediata.
Óbvio que não se pode esperar este tipo de atuação do Supremo Tribunal Federal, que tem todo o seu tempo tomado na perseguição incansável a Jair Bolsonaro.
ORAÇÃO DE OGIER BUCHI: Senhor, espero que o segundo turno nos ofereça maior motivação. Amém.