Há muitos anos atrás eu capitaneava o Programa Direto de Brasília na Rede CNT, que era ao vivo e em caráter nacional. Recebi mais de vez o Presidente do Supremo Tribunal Federal, com destaque para o sempre festejado e eminente Ministro Carlos Velozzo, que sempre me tratou com especial deferência, face à amizade pessoal que mantinha com o Desembargador paranaense Antônio Loyola Vieira, que nos apresentou.
Pois bem, receber a augusta e respeitada pessoa era um momento especial, que me enchia de orgulho, e mais que demandava toda uma reverenciosa preparação!
Afinal, tratava-se de Sua Excelência o Presidente do STF!
Nos dias atuais ocorre uma politização que se soma a uma inequívoca vulgarização do Egrégio!
Me constrange assistir vídeo do Presidente da Corte rebolando ao som de seu próprio cantar em botequim popular! Me constrange saber que Ministro despido de notável saber jurídico interfere na maior ação do Judiciário brasileiro de combate a confessada corrupção na área pública, inclusive desde logo destruindo provas.
Mais me constrange ter a convicção que há uma evidente inversão de valores e constatar que a Corte Maior passa por um momento de absoluta inadequação de função e finalidade, e mais, que face ao procedimento pessoal do atual quadro de Ministros não só se permite vulgarizar como sobretudo vulgariza o que não lhes pertence que é a História da Corte Maior de Justiça Brasileira.
Não há embargo em lembrar: “Perdeu mané”! Os manés “in casu” somos nós, os que pagamos os salários desta malta!
E A EDUCAÇÃO NO PARANÁ
Comecei lembrando geral como tem procedido o STF para adentrar o capítulo relevante da semana aqui no nosso pago.
O segmento vencido em sede de manifestação democrática, a saber em votação na Assembleia Legislativa, desde logo, copiou o modus procedendi dos federais e senadores e ao estilo Randolfe, “O Rodrigues”, hahahahaha, levou o assunto para o STJ!
Lá como se sabe e acima fiz questão de demonstrar a forma de ver é outra e sobretudo a exegese, tem características próprias nesta etapa da vida nacional.
Quanta saudade me dá das palavras do pai de um dos deputados que defendeu a busca de posição no Supremo: disse à época Roberto Requião sobre o atual ministro da Justiça, em face de uma de suas tantas e incontáveis decisões estapafúrdias “decidiu o ministro Lewianoski”! O que teria mudado nobre e jovem Deputado?
O fato é que péssimo hábito dos inconformados com o processo legislativo procurar o apanágio de suas dores no Judiciário deslocou competência e fragilizou os realmente eleitos pelo voto. E aí soa no lombo dos deputados a madeira da trombeta de membi tatarara e os togados sem voto e parte deles sem respaldo moral e jurídico decidem o futuro da pátria!
ENTÃO
Por imensa maioria de votos os deputados decidiram apoiar ao projeto que moderniza a relação entre escolas e comunidade e pode proporcionar se for implementado com lisura e transparência uma gestão escolar que torne competitivos a nível de mercado os alunos do ensino público. Enfatizo, que estudei sempre em escola pública e reverencio meus professores e o solo sagrado do Colégio Estadual do Paraná, que como todos que lá estudaram no passado reverenciam!
Todavia os resultados estão aí, em todas as listas de aprovados em vestibulares, e mostram a abissal diferença entre a escola pública e a particular. Não basta por absolutamente óbvio melhor qualificar os professores. É sobretudo fundamental remunerá-los de forma, no mínimo, respeitosa.
Mas é importante frisar e bem, que a estrutura física da escola tem inequivocamente muito a ver com o resultado final do processo educacional. Sentir-se bem no ambiente escolar, estar devidamente alimentado e uniformizado, tem a ver sim como o desempenho, muito aliás.
ALEXANDRE, O GRANDE – SÓ QUE BEM PEQUENO
As recentes decisões do Ministro Alexandre de Morais aviltam sobremodo o devido processo legal. Já não é mais possível saber se a Constituição Federal realmente se aplica à função de Ministro do Supremo Tribunal Federal. Mas convenhamos, não é só sobre a CF/88 que as dúvidas remanescem, porquanto a agressão à legislação infraconstitucional é uma constante por parte do Ministro que ocupa diferentes funções no processo jurisdicional e ou policial precedente.
De sorte que a confusão entre sujeito do fato e julgador do mesmo teriam o condão, desde logo, de anular as decisões ministeriais. Todavia, no caso do Ministro em apreço, a confusão se torna muito mais intensa quando num mesmo processo ele se julga a um tempo impedido, e a outro tempo capaz de julgar e interferir.
Qualquer observador de médio senso concluiria que se trata tão somente de clara ditadura do Judiciário.
E AS PROPOSTAS?
A pré-candidata à prefeita de Curitiba, Maria Victoria (PP), propõe a criação de um programa de investimentos para melhorar a qualidade e a acessibilidade das calçadas da capital. Em entrevista nesta terça-feira (5), Maria Victoria adiantou que o assunto está sendo estudado e será apresentado durante o processo eleitoral.
“Uma das grandes reclamações da população Curitiba é a falta de acessibilidade nas calçadas. Para nós mulheres, que usamos saltos é um desafio, para nós mulheres e mães que empurramos os carrinhos de bebe, é também um desafio. Mas, principalmente, para a acessibilidade dos cadeirantes, pessoas que precisam se locomover com cadeiras de roda e tem enorme dificuldade”, disse em entrevista ao nosso programa Direto Ao Ponto.
Maria Victoria elogiou a gestão do prefeito Rafael Greca (PSD) e reforçou que a pré-candidatura é uma forma da legenda de contribuir com o debate sobre as demandas e necessidades de Curitiba.
“Temos orgulho e reconhecermos a brilhante gestão que o prefeito Rafael Greca vem fazendo, uma cidade eleita mais inteligente do mundo e agraciada recentemente em Barcelona, mas ainda tem questões que precisam evoluir e ser debatidas. É este o nosso propósito”, pontuou.
A pré-candidata também apresentou propostas para auxiliar na prevenção de enchentes e na limpeza dos rios da cidade. Segundo ela, soluções acessíveis já testadas em outras cidades e que se somam aos parques e outras medidas que vem sendo adotadas em Curitiba.
“São Jardins Flutuantes Filtrantes, uma iniciativa já utilizada em diversas cidades, que foi adotada para despoluir o Rio Sena em Paris. Uma solução acessível para absorção de água, prevenindo enchentes e limpando os rios de Curitiba”.
Na entrevista, a pré-candidata apresentou mais propostas como:
– Inclusão do inglês nas escolas municipais
– Criação do CMEI Capivarinha, que fica aberto até as 20h para atender as mães que trabalham até mais tarde
– Adoção de pisos drenantes nas ciclovias e em obras públicas
– Implantação de pontos seguros de ônibus com iluminação reforçada e conectividade para aumentar a segurança dos usuários de transporte coletivo nas primeiras horas do dia e à noite
– VLP (Veículo leve sobre pneus) ligando a Rodoferroviária ao Aeroporto utilizando o canteiro da Avenida das Torres.
OS JARDINS DE MARIA VICTORIA
A pré-candidata Maria Victoria (PP) possui uma preocupação sincera em relação aos impactos das mudanças climáticas em Curitiba, sobretudo o risco de enchentes.
Ela defende uma proposta inovadora e natural para despoluir os rios urbanos e controlas as cheias em Curitiba: a construção de Jardins Flutuantes Filtrantes em corredores verdes ao longo dos córregos, parques e bosques.
Os Jardins filtrantes são sistemas naturais de tratamento de água que utilizam plantas e microrganismos para filtrar e purificar a água de rios e córregos. A água contaminada é direcionada para áreas plantadas com vegetação específica que remove poluentes, melhorando a qualidade da água. Além de tratar a água, esses jardins também contribuem para a redução das enchentes ao aumentar a infiltração da água no solo e diminuir o volume e a velocidade do escoamento superficial.
O método já foi utilizado com sucesso em diversos países como China, Japão e mais recentemente para despoluir o Rio Sena, em Paris. As águas do Sena estão totalmente recuperadas, tanto é verdade que o local que receberá provas nas Olimpíadas deste ano
A proposta da deputada e pré-candidata é instalar uma série de jardins com atenção especial aos Rios urbanos como o Belém, Iguaçu, Ivo e outros. A medida também pode ser aplicada nas cavas do Rio Iguaçu, lá na divisa com a Região Metropolitana.
Uma ação inovadora que une saneamento básico e economia de água; deixa a cidade mais verde e bonita, e ainda recupera a fauna na região.
O CIRCO LEGISLATIVO
Nesta semana, a diatribe entre o Rachanones e o Pigmeu Nikolas Ferreira tornou de clareza irrefutável a população brasileira o que acontece nos Legislativos pátrios.
ORAÇÃO DE OGIER BUCHI:Continuamos orando pelos irmãos do Rio Grande do Sul. Amém!