O encantador refrão fez a felicidade de milhões de crianças brasileiras em tempos não muito remotos, mas ainda que ora em desuso, considero-o pertinente para a realidade que é constatada pela conduta ímproba, desonesta, e extremamente deletéria para o interesse do povo brasileiro, conduta essa originária de Gilmar Mendes, o ministro nominado por muitos – não sem motivo – de “Mamba Negra”.
Ora, a alusão ao ofídio africano é repetida à boca pequena, porquanto o veneno da víbora tem a capacidade de provocar imediata paralisia neuro muscular e em poucas horas, morte da vítima.
Neste último período de 48 horas, Gilmar ofende o bom senso de cada brasileiro; primeiro publicizando uma pseudo-separação de sua esposa/sócia, e em sequência, agride sem nenhum pudor uma relevante conquista da cidadania brasileira, qual seja, o poder de objurgar o mandato de membro da Corte Superior por iniciativa individual de qualquer cidadão desta pátria amada.
Ora, o leitor pode me lembrar que a separação de um casal é um assunto de interesse particular, no que, por óbvio, eu concordo. Apenas ressalvo que trato disso, nesse caso específico, por tratar-se de óbvia pantomima que tão somente visa preservar riqueza obtida pelo casal em circunstâncias que pela própria natureza revelam a razão do interesse público.
Quanto à clara ofensa ao direito da cidadania de buscar o impedimento de um ministro da Suprema Corte, esta sim, eu considero a efetiva mordida do animal peçonhento. Isto porque este cidadão é Ministro desde 20/06/2002, e durante esses 23 anos, jamais fez qualquer menção à legislação aplicável à espécie.
Ocorre que como tenho escrito quase repetitivamente neste espaço, está em curso um golpe que visa equiparar nosso país a país fronteiriço, o que me faz usar o termo “Venezuela do Sul”. Enfatizo que sinto verdadeiro pavor quando vislumbro o golpe em marcha, que poderá nos equiparar ao vizinho país, que tem no seu comando um “clown” similar a Lulle, e também lá quem manda é a Suprema Corte.
É fato incontestável que o Brasil hoje é subserviente ao Supremo Tribunal, que por sua vez é comandado pelo Decano. Ora, este comando tem provocado situações extremamente anômalas que provocam perdas extraordinárias à economia nacional e que não são abordadas, visto que o que mais chama a atenção é a ofensiva contra a liberdade de ex adversos políticos.
Todavia, a situação é bem mais grave porquanto estamos frente à possibilidade do colapso econômico associado ao vigente colapso de liberdade política. Quando o Ministro, de forma desabrida e incentivada por um destemor que beira a irresponsabilidade infantil, desafia o poder do Senado da República, estamos frente ao impasse que me levou a usar o bordão da artista.
E por que, não mais que de repente, eu comparo Gilmar Mendes à Xuxa? Porque esse senhor destrambelhado entende que pode conceder uma liminar evidentemente inconstitucional que é uma afronta ao Senado da República, e ao secular princípio da separação de poderes. Além da legislação dos anos 50, é pertinente lembrar o art. 52 da CB, no seu inciso II, que fala sobre processar e julgar os Ministros da Corte Maior.
Com o passar do tempo, a Meneghel perdeu os limites, e de loira simpática tornou-se uma velha rabugenta; e toda vez que verbera o “tá na hora”, o som é estridente e nos remete à velha e indefectível vassoura voadora.
O estridente e inóspito e inadequado brado ministerial em forma de uma condenável manifestação solitária em sede liminar, teve o condão de assemelhar-se à estridência da global, tanto verdadeiro que até mesmo o Advogado Geral da União, afiliado do Mamba Negra, manifestou-se contrário à dita liminar, por afrontar de forma direta a divisão tripartite de poder.
Tenho para mim que nesta etapa, cada cidadão tem o dever de lembrar dos seus votos em 2018 e em 2022, que foram destinados aos 3 senadores de cada estado desta federação. E é sagrado dever de cada cidadão exigir que a procuração outorgada representada pelo voto seja honrada, da forma que abaixo descreverei.
POR QUEM SOIS, ALCOLUMBRE?
Não é segredo para quem lê o que eu escrevo ou ouve o que eu falo nos veículos de comunicação que ocupo, que nutro notória antipatia pela forma de operar de Davi Alcolumbre. Todavia, por coerência e honestidade intelectual, nesta etapa, rendo homenagens à manifestação inicial do Sr. Presidente do Senado da República. Mister enfatizar que a manifestação é apenas um primeiro e tíbio passo, porquanto o povo brasileiro de há muito está cansado de bazófias, e discursos de analfabetismo empolado, tipo os proferidos por Lulle, o Obilubilado. O momento exige muito mais do que prédica, exige ação. E, além do Senado demandar pela reversão da decisão pelo próprio Mamba Negra, é preciso dar início a um dos inúmeros pedidos de impeachment sobre os quais está sentado o rotundo Senador Presidente.
Há que ser com a derriére (que é bunda) os quase 100 pedidos de impeachment, por certo, não fará com que a divisão tripartite de poder volte a ser observada e volte a imperar na vida republicana desta pátria.
Nós, cada um de nós, tem a obrigação de cobrar do seu Senador mandatário, atitude firme, forte e altaneira. Neste aspecto, cabe aqui fazer um destaque, e homenagear Oriovisto Guimarães, na sua incansável luta para eliminar da esfera jurídica do Tribunal estas abjetas medidas liminares monocráticas: se a benfazeja proposta do Senador paranaense estivesse em vigor, a República não estaria sob esse risco democrático do bote do Mamba Negra.
Ao fim, ao cabo devo lembrar que para os céticos como eu, que já imaginavam que nem mesmo a eleição de 26 poderia nos livrar desta conjunção Supremo-Executivo, esta é uma oportunidade histórica, de recolocar o país em sede de equilíbrio constitucional. Portanto, é nosso dever, enquanto brasileiros, exigir pronta resposta do Senado.
Creio caber aqui uma advertência cidadã. Todos nós sabemos que o país está divido entre os que simpatizam e militam em prol da esquerda ou da direita, entre os quais, aliás, me perfílio; mas este assunto trata da liberdade e da cidadania, e não pode ser cuidado sob a ótica de opção política. É hora de união: vade retro, Mamba Negra!
E OS LADRÕES DOS APOSENTADOS?
Enquanto esta gente do Supremo Tribunal Federal bate permanentemente os seus tambores em prol da desídia que tomou conta do país, a imprensa em geral, como sabido, tem do que se ocupar, e a tendência permanente é de que sejam esquecidos os roubos que são consuetudinários na República desta tão sofrida pátria.
Como já publicizado, por 19 a 12 a CPMI rejeitou a convocação de um dos filhos de Lulle. Quero preliminarmente louvar o esforço gigantesco que o Senador Gaspar, bom mineiro, tem demonstrado em favor dos velhos brasileiros roubados pela quadrilha que tem membros e raízes em vários segmentos e partidos políticos, mas que sem embargo encontra seu grande albergue e corolário na malta petista.
É muito sofrido para todo e qualquer brasileiro constatar que esse instrumento legislativo chamado Comissão de Inquérito sempre esbarra – e desde logo insisto, seja ela qual for – reiterando, esbarra nos artífices dos mandados políticos, que imorais, ignaros e cúmplices dos ladravazes, usam seus mandatos para em um suposto nome da unidade partidária, sufragar a conduta criminosa de seus iguais.
Ora, inobstante e faço questão de reprisar, esta CPMI especificamente tenha não só duas pessoas honestas e identificadas com sua missão, a saber, Presidente e Relator, a cada dia que passa, a sua função é obstaculizada e minimizada.
Primeiro, foi o velho venal que chamam de “Frei”, que foi blindado para que a podre família de Lulle não fosse ainda uma vez mais, exposta. Desta feita, o já conhecido e frequentador da mídia, Lulinha, o bom moço que saltou das atividades bostíferas do zoológico para a magia do mundo financeiro. Certamente, não será desta feita que a limpeza poderá servir exemplo da atuação do velho e bom “Omo Total”. Ora, se o sujeito se especializou no Zoológico Paulistano em atividades de recolhimento de carga fecal, certamente não lhe é difícil limpar os dejetos que são expelidos pelo caminho do comando político de nossa pátria.
A frustração está no fato de que toda essa gente enriquece de forma ilícita, e não sente nem um resquício de culpa, e muito menos tem vergonha de roubar homens e mulheres que recebem uma aposentadoria que de per si já é uma ofensa à dignidade da velhice. O assustador – e neste caso, ponha assustador nisso! – é a permanente impunidade, que serve de incentivo a estes marginais que, cada vez mais, aumentam a sua voracidade, e cada vez mais se sentem não só impunes, como incentivados.
Ora, qualquer compêndio de Direito Penal ensina que a falta de punição incentiva o lombrosiano, e convenhamos, os próceres de Brasília tipificam o que o grande mestre de Direito Penal ensinou como sendo a essência da mente criminosa.
PENSOU QUE TINHA ACABADO: AINDA TENHO TONY TOFFOLI
Em medida não só assustadora, como inusitada, Tony Toffoli, aquele, manda a Polícia Federal invadir a 13ª Vara Criminal da Justiça Federal. A justificativa do milionário Ministro é a busca de elementos para a permanente persecução a Sérgio Moro. Revive o apedeuta (sempre reprovado em concursos para Juiz De Direito) a sua permanente persecução a Sérgio Moro, esta como sabido, ordenada pelo ex-presidiário o Chefe Lulle.
Claro que a mim não cabe defender Sérgio Moro, e não é o que aqui faço. Mas me incomoda o fato de que um Ministro da Suprema Corte se preocupe em reescrever a história de um processo, ao tempo em que permanentemente destrói as provas obtidas no processo em apreço, e busca de forma incansável destruir o condutor do processo referido, o que aliás, todo mundo sabe, foi ordenado por Lulle, quando não economizou palavrões para dizer que vingar-se-ia do fato de terem lhe metido a ferros por ser ladravaz, acusação da qual nunca foi absolvido.
Na mesma semana, incansável defensor de atividades criminosas, Tony Toffoli decreta de novo, de novo, de novo sigilo absoluto em relação a um processo. Primeiro, foi o inquérito do fim do mundo, para salvaguardar o escritório da mulher, agora o sigilo absoluto em relação ao ladrão Vorcaro.
REGIONAL
E ainda tem gente que me pede para escrever sobre esse petista calça curta que atira de setra, e apanha na rua, o tal Nato Freitas.
ORAÇÃO DE OGIER BUCHI: Senhor, desistiu do Brasil? Amém!