COLUNA MANO PREISNER: ALEXANDRE CURI X GUTO SILVA; Hospital São Lucas e OS BURACOS DE CASCAVEL ….

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A história da saúde em Cascavel é extensa e tem muitos gigantes que contribuíram para o atual estágio.

Do Dr. Wilson Jofre dos Santos, primeiro médico e fundador do primeiro hospital, o Nossa Senhora Aparecida, passando pelo Dr. Edo Peixoto, pelo meu querido amigo Luiz Carlos de Lima, pelos meus estimados Alberto Drummond, Álvaro Rabello, Carlos Gilberto Miranda e José Maria Richard, que se uniram e fundaram a Policlínica, até os Doutores Jadir de Mattos, Francisco e Aparecida Cicco de Souza e o Dr. Nadim Jabur, que fundaram o que eu já escrevi repetidamente ser um local abençoado, o Hospital São Lucas.

É sobre esse último que vou escrever.

Com enorme esforço, Jadir, Chico, Aparecida e Nadim administraram por décadas o São Lucas, investindo no hospital todos os seus lucros. Além dos investimentos, davam ao hospital a sua competência, e são incontáveis as vidas salvas no São Lucas.

E não é que a história bonita, linda, recebeu um upgrade quando Assis e Nair Gurgacz adquiriram o hospital, para fazer parte do complexo de medicina da FAG, a nosso maior polo educacional e de desenvolvimento profissional e tecnológico. O crescimento da cidade e as exigências da região toda, leia-se cidades do Oeste, Sudoeste, Paraguai e Argentina, que descobriram esse centro de excelência para a cura de suas doenças, forçou a família a alocar investimentos pesadíssimos no hospital, hoje reconhecidamente um dos mais completos do interior do Brasil.

Porque repito isso que os leitores do Impacto já sabem? É que vou fazer um agradecimento.

O MELHOR HOSPITAL PARTE II

No último mês, para surpresa minha, que exagerei na confiança na genética familiar, e zero surpresa dos meus amigos que acompanham a minha disciplina física, com dieta de muitas gorduras, sobremesas, bebidas alcoólicas e zero exercício, tive que recorrer ao Zé Antônio e à Jaqueline para um internamento meio rápido, que acabou se transformando em procedimentos mais complexos. Meus amigos, o atendimento que recebi, e que assisti ao vivo para todos os pacientes, foi um show. Equipamentos, instalações, pessoal treinado, trabalhando com alegria mesmo após turnos pesados, um espetáculo de eficiência. Saí em dúvidas: o que seria mais precioso lá? …os equipamentos de última geração ou a equipe selecionada a dedo, treinada sob os olhos da própria família Gurgacz?

Agradecimentos à toda a equipe do Dr. Rui Almeida, a todos os profissionais do São Lucas. Deixo de citar outros nomes para não esquecer nenhum no texto, mas todos estão registrados naquela parte do coração que cuida da gratidão.

O DESPERDÍCIO DA DÉCADA? O ROUBO DA DÉCADA? A INSIGNIFICÂNCIA DA DÉCADA?

O leitor já captou que me refiro à COP30, evento que entra com destaque entre os episódios mais vergonhosos da nossa história. Aliás, nossa é muito abrangente: mais correto seria da história das esquerdas brasileiras. Eu realmente não tenho nada a ver com aquilo.

Presidentes de países verdadeiros, importantes, vieram cinco: França, Chile, Letônia, Síria e Finlândia. Dos narcopaíses vieram o presidente da Colômbia, Honduras, Guiana, Congo Brazzaville, além dos poderosos Comores, Moçambique, Namíbia, Suriname. Há, ia esquecendo, também veio o cara de Palau.

Os chiques: o Príncipe William, possivelmente filho do Charles, Alberto II de Mônaco e os reis da Suécia Carl XVI Gustaf e a nossa Silvia, que nem é muito nossa, porque nasceu em Heidelberg, Alemanha, e cujo maior vínculo com o Brasil é uma jabuticabeira na estufa e uma declaração (claro que por educação, imagine) que gosta de feijoada.

Nada vai ser decidido na COP, e o que for decidido não será cumprido, como das outras vezes.

E aquele Um Bilhão e Trezentos Milhões da Itaipu, hein? Dariam 130 obras de R$ 10 Milhões cada uma, aqui no Oeste, ou, como bem disse o Governador Ratinho, ajudaria muito na reconstrução do Rio Grande amado, abandonado pelo governo Lula.

Só para a gente ficar um pouquinho mais triste: vocês gostam de ver orçamentos bilionários entregues, ano após ano, sem nem um indicio de resultado prático, nas mãos da Marina Silva?

PEDRO MUFFATO: MAIS HOMENAGENS

A Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso do Sul outorgou ao empresário Pedro Muffato o título de Cidadão Sul-mato-grossense, pelas suas ações em prol da geração de empregos e renda naquele estado.

Nosso Pedro continua sua saga de trabalho Brasil afora, estendendo suas atividades para além-fronteiras, sem dar a menor bola para o passar dos anos. Descanso do Pedro é trabalhando.

Pedro é um dos mais estimados cidadãos cascavelenses, admirado no estado todo por sua atuação nas diversas áreas em que atua. Seja na geração de empresas comerciais, na agricultura, na política, onde foi um dos melhores prefeitos da nossa jovem história (neste dia 14, Cascavel completa 74 anos), no esporte, onde foi campeão em quase todas as categorias que disputou. Já escrevi várias vezes: Pedro transformou a imagem da nossa cidade, que na sua fundação era palco de sangrentas disputas pela terra, de uma cidade violenta para a cidade do automobilismo, coisa que há cinco décadas espantava o país todo. Nenhum marqueteiro, mesmo com muito dinheiro, conseguiria essa proeza. Por isso, Pedro é reconhecido e aplaudido pela nossa gente. Nos domingos pela manhã, quando estão em Cascavel, Pedro e Dona Mayl costumam ficar nos seus supermercados, e alguns minutos com eles comprovam o quanto os cascavelenses, que fazem fila para cumprimentá-los, se orgulham da dupla.

OS BURACOS DA CIDADE
A chiadeira é geral em Cascavel, e está ficando incontrolável. Ninguém contou para o Renato Silva que, após fixar a imagem de prefeito fraco, ou ruim, ou pior que o anterior, fica muito difícil mudar isso.

O pior é que uma grande parte das reclamações, legítimas, não acontecem por culpa do Renato, e sim do prefeito anterior, que, em um daqueles fatos que só é possível na política, fica mais forte com sua incompetência. Calma, vou explicar.

As ruas e avenidas de Cascavel estão abandonadas há pelo menos quatro anos. Este 2025 por culpa do Renato, e 2022, 23 e 24 por relaxo completo do Leonaldo Paranhos. Nunca mais alguém viu reforma na malha viária, um patrimônio bilionário abandonado, deteriorando a cada dia.

No orçamento feito pelo próprio Paranhos para entregar ao sucessor, aprovado no final de 2024, não existe dinheiro disponível para o conserto de custo bilionário, porque a cidade toda está entregue aos buracos. Nem existe, ao menos, verbas para distribuir à imprensa, para que contem a história real sobre o culpado pelo apodrecimento do asfalto.

O próprio Renato prefere ficar calado assumindo a culpa, passando por incompetente, e deixando o terreno aplainado para a volta do Paranhos, daqui dois anos e meio.

Enquanto isso, o Secretário Folador faz das tripas coração para transmitir um pouco de otimismo à população, anunciando verbas do governo estadual que, estranhamente, ficam bloqueadas em Curitiba, e nunca chegam. Claro que o Renato vai reagir, em algum momento. Torço muito para que dê tempo de recuperar sua imagem. Terminasse hoje o mandato, teria avaliação negativa inédita nas últimas décadas.

ALEXANDRE CURI X GUTO SILVA


O tempo passa e o prazo vai chegando ao fim. Em breve, o maior eleitor do estado, Governador Ratinho Júnior, vai ter que anunciar o nome de sua preferência para sua sucessão. Esse nome, entre Alexandre Curi, Guto Silva e Rafael Greca, assim que anunciado terá o trabalho de manter-se à frente, porque já sairá favorito contra o Sergio Moro. (Opinião pessoal minha.)

Guto Silva distribui verbas bilionárias economizadas pelo Ratinho Jr. em seis anos, para gastar agora, na boca da eleição. Está com sua aprovação nas alturas (o Ratinho). Alexandre conta com apoio em todos os municípios do interior, e o grupo político fortíssimo, do entorno do Governador, está fechado com ele. Rafael Greca, de quem já tive opinião pessoal melhor no passado, fala alto mas parece querer mesmo é uma vice.

Agora o fator oculto: e o aprovadíssimo prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, como é que fica diante dessa disputa?

Eu acho que o Eduardo fica com o primo Alexandre Curi, que foi o maestro da sua vitória para prefeito de Curitiba.  

BRIGA BOBA DE UM LADO SÓ- MUFFATO X BEUX

Faz muitos anos que o Autódromo de Cascavel foi construído, e, por circunstâncias da época, teve uma importância maior que em outros locais. Leia acima a nota sobre o Pedro Muffato e a imagem de cidade violenta que ele transformou em cidade do esporte.

Após a inauguração da obra, construída por dezenas de pessoas aficionadas pelo automobilismo, algumas dessas pessoas foram mais importantes, embora essas coisas comunitárias não devam ser mensuradas. Quem pode ajudar, e quer ajudar, ajuda, quem não quer não é obrigado.

Acontece que em algumas fases importantes do nosso autódromo, o Pedro Muffato foi prefeito, e apaixonado como é por corridas, viu na obra uma chance de melhorar a imagem da cidade. Deu certo, era o resultado natural que muitos méritos fossem dados a ele. Na real, a obra foi feita com a ajuda de várias pessoas, entre elas o meu estimado amigo Zilmar Beux, empresário respeitado que já mora no céu. Também apaixonado, Beux trabalhou muito pela obra.

Pausa. Pedro teve importância também quando o Edgar Bueno foi prefeito (três mandatos) usando sua influência para levar muitas obras para o autódromo. Fim da pausa.

Estava tudo muito bem quando o Miguel Beux, filho do Zilmar, achou que a figura do seu pai não estava sendo devidamente respeitada, e que os méritos do Pedro estavam sendo exagerados.

Um bate-boca daqui outro dali, e o Miguel apelou: foi para alguns órgãos de imprensa e usou em relação ao Pedro adjetivos absolutamente fora do padrão. Termos feios, sem medida, ultrapassou o limite de uma divergência para ódio puro, bobo, desnecessário. Tanto o Pedro quanto o Zilmar são cidadãos admirados por aqui. O Pedro nunca saiu dizendo que fez o autódromo sozinho, foram terceiros da imprensa que escreviam e falavam isso, às vezes. Apenas a raiva e o ódio do Miguel, achando que estava defendendo o nome do seu pai, que jamais foi questionado por motivo algum, nem teve seus méritos diminuídos por quem conhece a nossa história, justificam uma agressão verbal como a que ele patrocinou.

Resultado: acaba de ser condenado em Primeira Instância a uns dias de prisão em regime aberto ou multa, mais um dano moral de R$ 20.000,00 ao Pedro.

É o segundo processo que recebe do Pedro: no primeiro obteve um acordo para encerrar os ataques, mas após uns tempos voltou à carga. Difícil entender tanto ódio gratuito. 

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