Para evitar quaisquer problemas na sua governabilidade, o prefeito Leonaldo Paranhos tomou como uma de suas primeiras providências formar uma base confortável de vereadores. Quanto mais dóceis e obedientes, mais pontos ganhavam, que podiam ser trocados por prêmios – cargos, verbinhas, sobras nas negociações, migalhas para alguns, nacos para outros, fatias em casos mais delicados. Tipo os programas de fidelidade das grandes companhias aéreas. Mesmo tendo tudo combinado, com favores a cada um dos edis, por não confiar em lealdade verbal na política, uma das principais medidas foi colocar na chefia do legislativo um assessor leal, seu funcionário de muitos, que lhe devia a eleição para vereador, o Alécio Espínola. Paranhos sabe que negociações diretas são complicadas, podem vazar, então quem negocia com a bancada é seu preposto Alécio. E não confia em nenhum outro para conversas íntimas.
Através do Alécio, foi acertada uma maioria esmagadora de vereadores fiéis. São mantidos com rédea curta, em nenhum momento foi permitida uma rebeldia por parte de qualquer vereador da chamada “base de apoio”. Alécio preside a casa há muitos anos, quase o tempo de mandato do Paranhos. Os projetos do prefeito, por mais complexos e polêmicos possam ser, são votados em poucos dias. (Poucos dias mesmo: os mais vultuosos passam em uma semana, geralmente sem alarde).
Caso sejam do interesse do prefeito, os projetos são votados (e aprovados) de imediato. Se for da oposição, só vai à votação depois de muita espera.
A honestidade da gestão depende apenas e tão somente do caráter do Paranhos. Não existe qualquer fiscalização sobre seus atos por parte dos vereadores. Aliás, nem por parte de qualquer outro órgão fiscalizador. Os funcionários públicos estáveis, que atuam em setores estratégicos, são os únicos que podem denunciar alguma coisa, de forma sigilosa, mas estes geralmente deixam para vazar informações para o próximo gestor, por medo de represálias.
O máximo que a sociedade pode esperar, diante desse quadro temerário, é que o prefeito esteja satisfeito com o que já possui e se comporte bem nesses últimos dias da sua administração.
ONGs: FIQUEM FORA, POR FAVOR
Neste momento de comoção nacional com a tragédia do povo gaúcho, quando brasileiros de todos os estados se mobilizam para enviar ajuda aos desabrigados, autoridades dos Três Poderes se movimentam para devolver ao Rio Grande do Sul a condição que tinha antes de São Pedro trair o estado, o mínimo que se pode pedir àquelas ONGs. ladras, que estão desde muito sugando o cofre da União, dos estados e de muitos municípios, é que dêem uma folga, um tempo, na sua ladroagem. Uma confirmação de desvio de verba, de roubo do dinheiro público ou vindo de doações do generoso povo brasileiro, desacreditaria esse esforço que a nação está fazendo para minorar o sofrimento das pessoas.
Só desta vez, ONGs., fiquem de fora. Depois vocês recuperam o tempo “perdido” e voltam a explorar o clima, as árvores, os jacarés, as ararinhas azuis.
O ideal, hoje, seria dar uma malinha cheia de dólares para a Marina Silva ficar uns seis meses girando o mundo junto com o Al Gore, em hotéis seis estrelas, para contar a todas as pessoas como é importante o ar puro.
Por favor, ONGs: fiquem longe do Rio Grande do Sul por uns bons tempos!
MAIS DA MARINA SILVA
A devastação do cerrado, nos quatro primeiros meses de 2024, atingiu índices absurdos, acima de 60% em relação ao mesmo período do ano passado. Se lembrarmos que neste citado ano passado o aumento na destruição do cerrado foi superior a 40%, poderemos ter uma noção dos malefícios que uma Marina Silva, com seus discursos demagógicos esquerdistas, pode trazer a um país. Lula diminuiu em 15% o orçamento do Ministério do Meio Ambiente, pois sabe com quem está mexendo, mas mantém a Marina no cargo por pressões poderosas vindas das esquerdas internacionais.
SPERAFICO: MAIS VERBAS PARA O OESTE
A assessoria do deputado federal Dilceu Sperafico informa que a Fazenda Esperança, de Toledo, recebeu R$ 350.000,00, para melhorias nas suas instalações, no interior do município de Toledo. O assessor Vanderlei Queiróz fez a entrega da verba aos diretores da consagrada instituição, Dom Anuar Battisti, comandante local da Igreja Católica, ao Sr. Inácio Cattani, principal diretor do Sicredi no Oeste, entre outros. A Fazenda Esperança atua há muitos anos no combate à dependência química, sendo uma das mais conceituadas clínicas do Paraná. Dilceu destinou também R$ 800 mil para o município de Iracema do Oeste, para reforma do Ginásio de Esportes Otávio Rocha, e para aplicação em áreas ainda não definidas. O município de Medianeira recebeu, no exercício de 2023, R$ 2,45 milhões em emendas do deputado Sperafico, para diversas obras no município. Deste total, R$ 1,45 milhão foi destinado à área da saúde.
Dilceu tem um acervo impressionante de obras e verbas entregues em todos os municípios do Oeste, nos últimos 25 anos, e neste início do sétimo mandato está acelerando suas ações, atendendo os pleitos dos municípios com valores inéditos. Dilceu conhece como poucos os atalhos, em Brasília.
O PROGRAMA PARCEIRO DA ESCOLA
O programa que muda a gestão de 200 escolas estaduais em um primeiro momento, transferindo a gerencia das escolas para a iniciativa privada, foi aprovado a toque de caixa pelos deputados estaduais. A base do Governador Ratinho Jr. passou como um rolo compressor sobre a oposição, e com 38 votos favoráveis à mudança, e 13 votos contrários, o Parceiro da Escola foi aprovado e menos de 24 horas depois, foi sancionado pelo Governador.
A pressa chamou a atenção de todos, porque um assunto dessa importância normalmente costuma ser debatido com a sociedade e com os grupos interessados, leia-se professores, alunos e pais.
O Secretário de Educação do estado, Roni Miranda Vieira, há 17 meses no cargo, declarou que o novo modelo não vai aumentar os gastos do governo com as escolas de gestão privatizada.
ALGUMAS QUESTÕES:
1-Se não aumenta o custo dessas escolas, existe previsão de economia? Serão mais baratas?
2-Os professores contratados pelas novas empresas gestoras terão a mesma estabilidade dos concursados atuais? Os professores concursados que permanecerem com os “novos chefes” seguirão estáveis? Poderão ser demitidos?
3-A propaganda oficial mostra o Paraná como detentor da melhor educação pública do Brasil. Precisava mexer no que está ótimo? Sem economizar um tostão, segundo o secretário?
4-O governador Ratinho agrada à população porque não entra em bola dividida. Discreto e educado, é aprovadíssimo pelos paranaenses mesmo sem grandes obras e indo pouco ao interior. O eleitor do estado é conservador, não gosta de escândalos, corrupção, e esses itens inexistem no Paraná atual. Ratinho fugia da polarização entre esquerda e direita, afastando-se do Bolsonaro sem provocar marola, discreto como sempre foi. Com essa decisão, atraiu o repúdio de uma categoria muito forte, formadora de opinião, com mais de 100.000 membros ativos no estado, e milhões no país. Hoje, Ratinho não é mais aquele político que agradava a todos, quase sem rejeição.
5-Quem foram os aloprados que colocaram essa idéia inoportuna, antipática e cara na cabeça do Ratinho Jr.?
GRANA SOBRANDO
Um superávit inesperado e muito bem-vindo surpreendeu a Prefeitura de Cascavel no primeiro quadrimestre de 2024, deixando uma sobra orçamentária em torno de R$ 20 Milhões de Reais.
Com essa arrecadação, a previsão do ano passa a R$ 1.923.000.000,00 (HUM BILHÃO, NOVECENTOS E VINTE E TRÊS MILHÕES DE REAIS) valor próximo a QUATROCENTOS MILHÕES DE DÓLARES.
Daria para fazer muito mais coisa, sem qualquer financiamento no exterior, não daria?
Diante desses números, pode-se afirmar que os R$ 55 milhões de reais gastos em propaganda pelo Paranhos são dinheiro de banana? Caso uma empresa gastasse esses Dez Milhões de Dólares em propaganda, teria uma boa imagem junto à população?
BLUSINHAS:
Segue o imbróglio da taxação das bugigangas compradas no exterior, especialmente da China, abaixo de 50 dólares. Aprovada na Câmara, com esforço acima do normal do Presidente da Casa Arthur Lira, a história aos poucos vai sendo contada de forma real. Para aprovar a taxa das pequenas compras, de até 50 dólares, a lei prevê redução do imposto nas compras entre 50 e 3.000 dólares. Em uma compra de 100 dólares, a alíquota cai de 60% para 40%. Alguma coisa havia para justificar tanta discussão em torno do assunto.
BLUSINHAS II: No fundo, o que o governo pretende, como sempre, é aumentar a arrecadação. Feitas as contas, devem ter obtido resultado positivo entre taxação e redução. Já o motivo pelo qual o Arthur Lira se esforça tanto para aprovação dessa lei ainda não está comprovado. Só boatos. A única certeza é que se apaixonou pela causa.