COLUNA OGIER BUCHI: OMNES VIAE 2026 DUCUNT

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Inicio em latim para lembrar que assim como todos os caminhos um dia levaram a Roma, hoje todo em qualquer caminho ou visão política leva a eleição nacional de 2026!

De um lado o atual governante e seus três bilhões de prejuízo e uma visão canhestra de inclusão social, com crescimento de renda da população que mais precisa dela e que, estranhamente é excluída deste dito crescimento! Estranho, todavia, de fácil explicação. O inepto governo precisa manter inalterado o quadro e dependência cultural e por consequência pessoal, conservando assim o círculo do vício da falta de crescimento de parcela relevante da população! Convenhamos, quadro simples e de fácil execução mantenedora. Acontece assim, e com resultado em todas as ditaduras de esquerda, mundo afora! Imoral e desprezível, mas de sucesso temporal garantido. Não é necessário ter dons para prever que Lulle é o candidato à reeleição, claro se a saúde permitir e caso isto não ocorra Gleyse e Fernando Haddad estão na pista.

Já o campo de oposição ao atual comando, oferece duas possibilidades que a cada dia ficam mais evidenciadas. A primeira delas passa pelo grupo do ex-Presidente Bolsonaro, e a similitude de Lulle gravita em torno de seu próprio eixo! Não acredito que Jair esteja apto a concorrer em 2026, e a partir deste convencimento prevejo com firmeza que os mais próximos a Jair serão pretendentes ao Senado, a começar pela ilustre Senhora Michelle!

Por outro olhar, ainda no viés de direita e sobretudo no conservadorismo, vislumbro os nomes de Ratinho Jr., Caiado e Tarcísio, como fortes e capazes de aglutinar os eleitores brasileiros que buscam um Brasil que objetive inserção competitiva no mercado mundial, com efetiva distribuição de renda interna com consequente progresso social da população em geral. A leitura do quadro futuro perpassa, portanto, pelo que podemos ver hoje! E o que vejo hoje me indica os últimos três nomes como uma luz no fim do túnel!

E A ELEIÇÃO NA UNIVERSIDADE, HEIN?

Nesse dia 11 de setembro compareceram à eleição para Reitor da Universidade Federal 2.448 professores, 3.418 colaboradores, e somente 9.891 estudantes do conjunto existente de 27.000. Para o segundo turno – que será já nos dias 18 e 19 da semana entrante, permanecem na disputa Marcos Sunye e Fernando Mezadri.

Duas eleições sempre me chamam a atenção pela grandeza de sua intervenção na sociedade civil: esta, e a que ocorrerá em novembro, da OAB.

Ora, a Universidade Federal tem sido por parte do Magnífico Reitor atual, uma bandeira desfraldada em ode permanente aos governos de esquerda. Em militância declarada, e assumida, o que aliás, respeito pela coragem. Todavia, não acho admissível que a Universidade mais antiga do país tenha lado político-partidário. Escrevi acima que respeito a coragem do Reitor, mas reitero que a fonte de qualificação intelectual e mais do que isso, a importante destinação da área de pesquisa tenha qualquer simpatia, seja pela esquerda ou pela direita.

Sempre acreditei que a Universidade tem o dever de instigar o desenvolvimento intelectual e a fome de conhecimento – todavia, não deve e não pode perfilhar opção político partidária. Me aprofundo: nada tenho contra o corpo docente ter opção pessoal, o que aliás já escrevi acima, considero prova de coragem. Todavia, no que tange ao comportamento do mestre, creio louvável que ele se abstraia de impor na cátedra o seu sentimento pessoal.

Sói ocorrer que não é de hoje a mistura entre o que é pessoal e o que é atuação do professor em sala de aula. O processo eleitoral ora em trâmite me parece comprovar a observação que aqui faço. Todavia, há que ter esperança, e lembrar que nos diferentes campos universitários, no eternamente admirado Hospital de Clínicas, enfim, em toda a área de atuação da mais respeitada Universidade deste país, há que augurar um destino muito mais efetivo na área de formação, com muito menor viés desta tão desprezível política, ora em voga em nosso país.

CADÊ O DINHEIRO?

Tenho recebido inúmeras manifestações de candidatos a vereador de várias siglas, e a queixa é uma só – e unânime: as ofertas do dinheiro público que compõem o fundo eleitoral aos sustentáculos das diferentes campanhas que compõem a massa trabalhadora das mesmas, ou seja, os candidatos à vereança, é baixíssima. O que me faz perguntar como é que existem pessoas candidatas à vereança que recebem, de forma expressa e declarada, doações de partido de 150 mil ou mais e candidatos com viabilidade, conforme indicado em pesquisas prévias, que recebem um tal “enxoval” composto de plásticos e papéis e cerca de 10 mil reais.

Se é assim, alguma coisa está muito errada – e se errada está, cabe àqueles que pretendem representar o interesse público na condição de vereadores, demonstrarem já que possuem um atributo indispensável à quem atua na esfera pública, a saber a coragem pessoal. Portanto, se alguma coisa está errada e querem denunciar, demonstrem coragem e brio, e façam-no em nome pessoal. Ah! Em tempo: esta coluna estará sempre à disposição de quem tem nome e CPF.

AINDA, FINANCIAMENTO

A discriminação favorável nas verbas para quem já foi eleito e está no exercício de seus cargos, é absolutamente desprezível, porque implica em favorecimento absolutamente reprovável. Todavia, é assim que funciona. Se o leitor tiver vontade, basta visitar a prestação de contas da campanha de 2022 para vislumbrar, nos diferentes partidos o favorecimento aos deputados estaduais e a candidatas do viés feminino – sem esquecer que tal verificação pode também ser feita já nas parciais de 2024. O Tribunal Regional Eleitoral paranaense oferece com louvável visibilidade tal oportunidade ao eleitor que deseja dar valor e ser cioso em relação ao seu precioso voto.

PESQUISA – TRANSPARÊNCIA

POR QUE A DIFERENÇA?

Quero muito saber quem paga as pesquisas dos diferentes institutos, feitas nos municípios de todo o estado do Paraná. Por exemplo, a pesquisa Veritas, que a mim pareceu a mais próxima do que ouço nas ruas, foi feita sob encomenda pelo Bem Paraná, e custou R$ 30.000,00, salvo qualquer engano de minha parte.

Já a pesquisa da Paraná Pesquisas, não sei quem encomendou, e muito menos quem pagou por ela. Todavia, gostaria muito que o responsável pelo renomado instituto informasse os detalhes sobre a dita pesquisa, exatamente porque as duas tratam de ouvir o mesmo número de eleitores, e muito embora sejam idênticas em relação aos números de Roberto Requião e Luciano Ducci, oferecem uma discrepância que ofende a aritmética, quando se trata dos nomes de Eduardo e de Ney Leprevost.

Ora, até onde eu sei, pesquisa tem metodologia e cientificidade – e mais: sempre, gostem ou não, influencia o sentimento do eleitor.

Sem juízo de valor, mas com a responsabilidade de cidadão, insisto em que esse tipo de discrepância não pode subsistir. Trata-se de zelar pela equanimidade do pleito, e de zelar mais para que o eleitor não seja influenciado por eventos que não os fidedignos e reais.

Toda vez que tenho a oportunidade, manifesto minha tristeza pela eliminação das campanhas eleitorais naquilo que elas mantinham de lúdico: que, aliás, proporcionava muito maior proximidade entre candidato e eleitor. Do passado, remanesceu só a pesquisa eleitoral. Quero deixar patente que não sou contra balizar a intenção de voto, o que me repugna é constatar a discrepância absoluta entre um instituto e outro.

Não conheço os responsáveis pela Veritas. Quanto ao Paraná Pesquisas, conheço – e bem – o responsável, e desde logo me coloco à disposição de ambos os institutos para suas explicações, em relação à divergência de números que acho absolutamente inexplicável. Repito, face à metodologia e o que existe de científico nas ditas pesquisas.

E PONTA GROSSA, HEIN?

Insisti e muito para que os candidatos de Ponta Grossa viessem ao programa da Rede Mercosul, porque reputo a eleição da Capital Cívica como extremamente disputada e tão importante quanto das principais cidades do estado. Todavia, não despertei o interesse dos senhores candidatos, o que não tem o condão de afastar o enorme carinho e respeito que tenho pela cidade.

Como se sabe, existem dois deputados estaduais que disputam de forma muito renhida a vitória – sem esquecer da importância da atual Prefeita e do Deputado Federal Aliel Machado, que palmilha os caminhos da esquerda.

Por óbvio, o pleito princesino tem particular vinculação com o Governador, visto que o candidato era, até ontem, Secretário de Estado, e o irmão do candidato é o Secretário da Secretaria de Infraestrutura – portanto, uma Supersecretaria!

VOO PANORÂMICO

Num voo panorâmico, encontro três forças em destaque na eleição em curso: por óbvio, o Governador do Estado com interesse nos 399 municípios, mas com destaque especial para Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu. Dentre essas cidades, há que destacar o Progressistas, que com certeza leva Maringá e tem participação efetiva em Cascavel, Ponta Grossa e Londrina, destaque especial para Londrina. E o PT, que está em todas, mas que tem especial relevância em Guarapuava.

Nas estratégicas, cabe destacar Campo Largo, onde no palmo há uma disputa entre o pessoal do Iguaçu e Assembleia, e a turma do Ricardo.

RADARES – CURITIBA

Estou estudando a questão dos radares em Curitiba, porque este foi o assunto mais perguntado aos candidatos que estiveram em meu programa. Na coluna da semana que vem, vou me debruçar sobre o assunto.

FUTEBOL

Muita gente está fazendo reserva de ingresso para Atletiba no ano que vem, na série B. Para que o ingresso seja válido, é importante que o Coritiba permaneça na série B.

ORAÇÃO DE OGIER BUCHI: Nesta semana, à família do ícone Luiz Geraldo Mazza.

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