COLUNA OGIER BUCHI: SOBERANIA OU SUBSERVIÊNCIA

OFGERTE

Se alguém duvidava que o nosso País vive seu pior e mais rasteiro momento de sua História, com certeza não tem mais nenhum motivo para duvidar. Com efeito, a polarização encontra-se em seu mais alto nível e a quebra de valores nacionais e de soberania de um povo é justificada por ambos os polos!

Enquanto a Direita encurralada pelo consorcio Supremo X Governo Lulle, não mais do que de repente passou a imaginar que Trump uma águia laranja seria de alguma forma a salvação de nosso País, a esquerda continuou seu eterno proselitismo a favor de ditaduras de esquerda, retrógradas e improdutivas a não ser para os benificiários de verbas de governo.

Para que se tenha ideia do abismo que não para de se aprofundar, Lulle vai nomear Boulos, o invasor de propriedades urbanas Ministro!

Pois vendo uma réstia de luz no discurso do habilidoso e matreiro Trump, a esquerda passou a bajular o americano! Caiu como 22, o patinho na lagoa! Há que repetir: o Presidente americano é homem de mercado e pelas leis de mercado se orienta, e por óbvio pelo amor que tem à sua bandeira!

Pois bem, a nossa é diferente da dele!

Por conseguinte, a nossa postura e orientação tem tudo a ver com o interesse brasileiro, e nosso interesse é uma pátria livre, produtiva e unificada! Tudo que ele Trump possa fazer em benefício desta aspiração, sem dúvida será muito, mas muito bem-vindo!

Tudo que ele fizer em desfavor desordem econômica, incompetência administrativa e autoritarismo conjugado com o STF será aplaudido!

O VEXAME INTERNACIONAL

Existe uma indagação que me assola, incomoda e para a qual não encontro qualquer tipo de resposta razoável. Eu sei que Lulla de há muito tem dificuldades comportamentais como reflexo de sua reconhecida dependência de ingesta alcoólica. Talvez seja esta a única explicação, com algum tipo de plausibilidade, em relação à incômoda presença da senhora Janja em eventos oficiais, sempre ao lado do vetusto.

As suas reações no momento do discurso de Trump refletem a inconveniência da presença da senhora em apreço. Será que ninguém consegue perceber que suas visitas, selfies e barulhentas manifestações quando Chefes de Estado usam a palavra causam não só vergonha, mas sobretudo um confronto com a questão postural e a mínima manifestação de educação? A grande pergunta está no fato de que todas as pessoas sempre têm um amigo para avisar, por que será que essa dupla que não cansa de passar vergonha (no varejo e no atacado) não tem esse amigo?

No fundo, no fundo, eu acho que eles até têm esse amigo: o que eles não têm é o mínimo de pejo…

E A CPMI DO ROUBO DOS VELHINHOS?

Creio honestamente que não existe um brasileiro de bem que não deseje que esta CPMI seja bem-sucedida. Claro, quando o Parlamento se dedica a investigar grandes questões, o natural é que a torcida seja positiva. Todavia, no caso deste execrável roubo aos aposentados, que já sofrem tanto na história desta pátria, exatamente em função do pouco retorno econômico ao longo do tempo, a torcida é muito maior e, naturalmente, a repugnância àqueles que se dedicaram a prejudicar estas pessoas, roubando-lhes o pão de cada dia e sua dignidade, faz com que aumente a esperança de uma competente e exemplar punição.

Todavia, a interferência constante do Supremo Tribunal Federal como no caso do Flávio Dino, blindando o próprio irmão, demonstra a dificuldade do sucesso da empreitada. Ainda assim, é louvável o esforço do Presidente da investigação.

Hoje mesmo, enquanto escrevo, espera-se algum tipo de alvíssaras relativas a Dom Carecone, este marginal que atuou fazendo o meio de campo entre instituições sindicais ladravazes e corruptas, e funcionários identicamente ladravazes e corruptos, estes do âmago do INSS.

Muito importante destacar o papel do Relator Alfredo Gaspar (União-AL), que nesta quinta-feira (25) baixou a borduna no cafajeste Carecone, inclusive mostrando presença física do cidadão em reunião com treze dias do Governo Lulle. Espero, sem embargo, que este ladrão seja condenado à pena máxima que a legislação brasileira permite.

Me assusta, entretanto, este espírito de aceitação que parece incrustado no laborioso povo brasileiro. Sim, porque toda essa fortuna desviada tem só uma origem, a saber o trabalho das pessoas, e ainda assim, as notícias vão e vêm como se nada estivesse acontecendo. Então, quebram Correios, roubam os velhinhos, gasta-se fortunas em viagens internacionais, shows, e tantas outras ações criminosas que são alvo de constante referência, e nada, mas nadica de nada mexe com os brios da nossa gente.

A denúncia relativa ao descalabro em relação à dita tunga dos velhinhos remeteria caso tivéssemos pena de morte, a uma condenação dessa envergadura para esse tipo de gente. Nada obstante, ficamos reféns das imagens dos carecas e Nelsons Addams da vida, a rir-se da virtude e da dignidade do trabalhador aposentado.

QUEM TEM RAZÃO, A CÂMARA FEDERAL OU O SENADO?

De repente, uma situação que se me afigura absolutamente inusitada em relação ao Poder Legislativo deste país, que já é tão contestado pelos outros dois poderes na almejada divisão tripartite albergada pela democracia.

Ora, a Câmara Federal encontrou na PEC da Blindagem uma salvaguarda em relação ao avanço assustador do consórcio Supremo-Executivo, contra as prerrogativas dos Deputados Federais. A constante espada ceifadora de direitos, brandida pelos Ministros Supremos fez a Câmara Federal tornar-se um poder que trabalha de joelhos. Este é o real pano de fundo para uma votação tão avassaladora como a havida dos corredores legislativos.

Não sou ingênuo a ponto de não saber que existem deputados federais bandidos por natureza, ou açodo do narcotráfico – aliás, isto também vale para os Legislativos estaduais, inclusive o do Centro Cívico. Todavia, nesta etapa, o que buscavam os federais era exatamente uma salvaguarda para a já citada espada.

A grita da imprensa e de parcela da população foi instrumentalizada pelo lulopetismo, que neste momento histórico prefere um Legislativo refém e amedrontado. Todavia é bom lembrar a história do pau, que hora dá em Chico e não se faz de rogar para verbar em Francisco.

O fato do Senado, prenhe de acertos com o Supremo, ter objurgado a tentativa libertária da Câmara Federal, não me soa como um grito libertário. Bem ao contrário, mais uma vez demonstra que a casa revisora de leis tem mais medo que aparenta das ações que tramitam contra familiares e os próprios senadores.

A visão histórica do Senado sempre foi romantizada com as túnicas brancas, pois a minha grande dúvida é saber se existe um só senador da República digno de uma túnica branca na atual legislatura. O Presidente Alcolumbre, como se sabe, veste túnica vermelha que cheira a enxofre.

E A CELEPAR, HEIN?

A cada dia que passa, a situação do Presidente da Celepar fica mais e mais complicada, e a bem da verdade, desagradável. Dotado de uma inexplicável empáfia, tanto o jovem como seu vetusto DPO, respectivamente Gustavo André e o Velho DPO, o alemão, vêm colhendo os frutos da sua atuação em relação à Lei Geral de Proteção de Dados. Inobstante tenham sido informados ao longo do tempo da importância do assunto, fizeram questão de menosprezar o tempo. Não satisfeitos com isso, já pressionados em relação à relevância do tema, contrataram sem licitação e a peso de ouro uma empresa internacional, para socorrê-los quando na bacia das almas, em função da pressão exercida pela oposição ao Governo do Estado.

O fato é que sempre me parece injusto quando indivíduos como esses dois se comportam na forma em que o fizeram e fazem e o prejuízo é dividido pela empresa e ao fim ao cabo, pelo erário.

As consequências parecem inevitáveis, e a propalada privatização subiu no telhado, até porque medidas contra a mesma estão em curso na justiça e no Tribunal de Contas.

Imagino a frustração do Governador do Paraná que, em um governo tão elogiado pela modernidade e competência, e enfrenta exatamente num setor em que estas qualidades foram tão relevantes ao longo da história, e que se transformaram na inépcia, representada por gente do calibre dos dois supracitados, entre outros.

MULHERES EM AÇÃO

A presidente do PL Mulher Paraná e vereadora de Curitiba, Carlise Kwiatkowski, esteve em Brasília nesta semana de setembro de 2025, em agenda oficial com a presidente nacional do PL Mulher, Michelle Bolsonaro.

Mesmo diante do atual contexto político, marcado pela prisão considerada injusta do ex-presidente Jair Bolsonaro, Michelle se mostra firme, confiante e resiliente. Uma mulher de propósito e de muita fé, preparada para encarar qualquer desafio, ela conduz o PL Mulher Nacional com coragem e serenidade, tornando-se referência para mulheres em todo o Brasil.

No caloroso abraço entre Carlise e Michelle, ficou simbolizado o apoio e a admiração de todas as paranaenses à liderança nacional. O gesto representou não apenas uma demonstração de amizade e respeito, mas também a união de propósitos que fortalece o trabalho do movimento feminino dentro do partido.

Carlise destacou a importância desse momento para o Paraná e reafirmou o compromisso com o Projeto Alicerça Brasil. Segundo ela, a força de Michelle serve como inspiração para seguir ampliando a participação feminina na política e aproximando o PL das comunidades. A vereadora retorna ao estado ainda mais motivada para trabalhar pelo povo e levar o Alicerça Brasil a todos os cantos do Paraná.

 MULHER BRASILEIRA

Pensando bem pensado, o futebol faz surgir uma grande líder. De fato, sequer conheço uma senhora chamada Leila Pereira. Para quem não identifica o nome, lembro tratar-se da senhora presidente do maior clube do Brasil no que tange ao futebol, a Sociedade Esportiva Palmeiras.

Pois muito bem. Há quem festeje o fato do português/brasileiro Abel Ferreira, o técnico proporcionalmente mais laureado do futebol brasileiro ter o mesmo tempo no cargo que a Presidente eleita tem no mandato. O exemplo de sucesso poderia ser transposto para a política, e só não é por um motivo muito claro: tanto Leila quanto Abel têm amor pelo trabalho e honestidade de propósito. Fico aqui a imaginar quanto seria grande o meu país se tivesse um Presidente com amor pelo trabalho e a mesma honestidade que essa senhora demonstra no desempenho da sua função.

Não custa lembrar o refrão da música do inesquecível pianista Benito de Paula, “Mulher brasileira em primeiro lugar”.

ORAÇÃO DE OGIER BUCHI:  Senhor, por favor, lembre que é brasileiro! Amém!

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