Não são poucos.
Por todo o país eles se espalham, se aproveitam de uma legislação eleitoral que permite em cada eleição a presença deste tipo de candidato.
São os laranjas, usados convenientemente, conforme poderosos interesses que manuseiam seus comportamentos, transformando-os em laranjas de uma banca política de feira, comprada conforme o preço da ocasião.
São laranjas que as campanhas eleitorais, em cada ano de um novo pleito, se apresentam para uma prestação de serviços regiamente pago àqueles que, sem competência pessoal para disputarem seriamente uma eleição, oferecem seus serviços com a disposição de uma “rachadinha” que no final favorece ainda mais o comprador, azeitados com o fundo eleitoral como pano de fundo.
Não pensem que isso é coisa do passado, pois os sinais e os sintomas já se fazem sentir por determinados comportamentos, deixando claro que na banca da feirinha política, tem muita laranja podre ou apenas bichada e que serve para os compradores incautos, pois são mais baratas.
Não, não é preciso procurar muito em busca de uma boa laranja.
Podre, é claro.
Para servir o suco de seu interesse durante a campanha, na hora de dividir o bolo financeiro da disputa, ou quando se requer sua presença em um debate, por exemplo, lá está ela, a laranja podre tão cobiçada.
Houve um tempo em que ela quase nem era percebida, se misturando com outras frutinhas conhecidas, inclusive as bananas podres que se vendiam como capazes de dominar um quintal inteiro de eleitores, como se estes fossem simplesmente integrantes de uma manada.
Pois é, nos rebanhos político-eleitorais, estes tipos sempre aparecem, mas hoje os mais conhecidos são os laranjas. Não se iluda, não é só plano estadual, ela também acontece na federal.
Pela relação que se obtém em uma simples consulta ao DIVULGACAND, as laranjas estão sempre presentes com valores exorbitantes, aparentemente muitos simpáticos e prontos a uma prestação de serviços que as leva a ensaiar, inclusive, jurar que sua participação na campanha é das mais sérias.
Por conta disso estamos em alerta, pois infelizmente nesta campanha de 2022 os primeiros sinais já começaram a aparecer, inclusive com a desistência de algumas laranjas cujos ressarcimentos não foram atendidos através de desculpas, às vezes as mais esfarrapadas, pois foram devidamente espremidas no liquidificador financeiro e dos interesses pessoais, que se tornaram até ridículos bagaços pela forma como foram apresentados ao público.
Diante deste cenário que nas campanhas eleitorais sempre tem um capítulo à parte, é melhor prevenir do que remediar, pois quem tem a ganhar com tais esquemas são apenas os compradores das laranjas podres, e estas que acabam se transformando em um verdadeiro suco a ser empurrado goela abaixo daqueles que menos esperam; os eleitores.
O problema de tudo isso é que depois de muito suco de laranja a diarréia é inevitável!