COMO FICOU A FRAUDE NO TJ?EMISSÃO DE CERTIFICADOS DIGITAIS SUSPEITOS GERARIAM R$ 23 MILHÕES EM DESVIOS

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Assinaturas falsificadas da juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba serviriam para retirar da conta do Tribunal de Justiça valores acima de R$ 23 milhões provocando um desvio de dinheiro de diversas ações que envolvem estados e municípios.                         Os valores seriam desviados em diversas movimentações dos alvarás, foram realizadas por um funcionário fantasma que soube utilizar os CPFs dos magistrados e que gerariam certificados fraudulentos. Alguns destes alvarás emitidos eram para serem sacados junto à Caixa Econômica Federal e Santander, mas o Tribunal ainda não informou o real valor da quantia que seria retirada.

Estes alvarás de levantamento que foram fraudados, também denominados de alvarás judiciais, são feitos por uma autoridade judiciária que autoriza a retirada de valores de contas judiciais após o trâmite do processo e sentença definida.                                          Na realidade estes alvarás funcionam como a emissão de um cheque, que permite o saque junto ao banco que está depositado os valores de causas. Os valores só podem ser sacados com estes documentos de liberação.

 Após a descoberta destas fraudes o TJ bloqueou todos os acessos via certificado digital, mas não liberou o nome da pessoa até o momento.

Segundo a Folha de Londrina que teve acesso a alguns dados, das 13 contas identificadas pelo Tribunal, cinco estão em nome de pessoas físicas e as outras oito em nome de empresas (duas delas em nome de uma mesma empresa de cobrança de recebimentos e pagamentos). Os valores variam de R$ 300 mil a R$ 10 milhões e o total é de R$ 23.226.000. Os bancos foram comunicados pelo Tribunal para que não liberem os pagamentos. O TJPR não informou se houve saques, nem se os beneficiários são suspeitos de envolvimento na fraude. Após a verificação deste suspeito desvio, o TJPR ressaltou que os sistemas judiciais não foram afetados ou violados, e o processo judicial eletrônico (Projudi) segue funcionando normalmente” e que o Núcleo de Segurança Institucional do TJPR está acompanhando o caso.

A pergunta que fica neste imbróglio é por quanto tempo este fantasma andou atuando e se não fez em outras varas?

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