Onde há fumaça, há fogo e na Praça Nossa Senhora da Salete até os bombeiros do terceiro andar já sabem que terão de entrar em ação. O afastamento de Ricardo Barros da turma de Jair Bolsonaro já não é mais novidade, pois recentemente elogiou até planos de ação do governo Lula o que deixou uns e outros de orelha em pé como até o ex-presidente Bolsonaro. Mas o que circula no Centro Cívico, após a nomeação de Paulo Martins (PL) como secretário especial do governo e andar a tiracolo com Ratinho Jr., é que Barros estaria disputando uma futura eleição suplementar ao senado, caso Sergio Moro seja cassado, mais para ajudar o time do PT, especificamente Gleisi Hoffmann na conquista da vaga como senadora do que alcançar o cargo. Este buchicho seria uma forma de demonstrar o desgosto por não ter sido escolhido por Ratinho Jr. como seu candidato e ao mesmo tempo pavimentar o retorno dele as bases petistas e porque não dizer a uma liderança de governo o ano que vem em Brasília. As rupturas serão ainda maiores se a filha Maria Victória (PP) não for indicada a vice de Eduardo Pimentel (PSD) na chapa pela disputa da prefeitura. Está seria a faísca que faltava para o início da combustão maior.
Ver Ricardo Barros em eventos do PT, já não é mais novidade, ele esteve com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, em um evento da Itaipu, em Curitiba, há alguns dias, e pertinho do presidente estadual do PT, Arilson Chiorato. Em outro evento na semana retrasada estava no palanque com Enio Verri na distribuição de verbas aos municípios e com longos sorrisos e conversas com Zeca Dirceu.
OU SEJA, O COMBURENTE E O COMBUSTÍVEL JÁ ESTÃO BEM PRÓXIMOS PARA INICIAR A QUEIMA!
