“CRISTINA GRAEML TEM POSTURA RASTEIRA, MENTIROSA E IRRESPONSÁVEL”, afirma Marcia Huçulak.

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A ex-secretária de Saúde de Curitiba, a deputada estadual Márcia Huçulak (PSD), não engoliu as críticas que vem sendo feitas a área da saúde de Curitiba na época da pandemia. Na última segunda-feira (14) ela rebateu as posições negacionistas que vêm sendo feitas relacionadas à pandemia de covid-19 e debatida na campanha em Curitiba. Márcia tratou a postura de Cristina Graeml (PMB) de “rasteira, mentirosa e irresponsável”. Márcia alegou que todas estas mentiras são feitas pela falta de propostas concretas e sem bases técnicas confiáveis e, que isto trará riscos no sentido de piorar os serviços utilizados pela população.

Márcia foi a responsável por tomar as medidas de gerenciamento em Curitiba durante a pandemia de covid-19, nos anos de 2019 a 2021. Cristina tem falado nas entrevistas como a responsável “pelos piores anos de Curitiba” durante a pandemia.

Cristina mesmo sem ter ganho a eleição, já indicou uma médica bem polêmica conhecida como Doutora Cloroquina, chamada de Raíssa Soares) para a secretaria de saúde de Curitiba e que foi exonerada em 10 meses em uma das prefeituras que atuou durante a covid.

Na tribuna, Marcia disse que “ela promove desinformação deliberadamente, fiel ao que faz de melhor: destilar mentiras e incentivar o ódio” e relembrou a eficácia da ciência e vacina para melhorar a gestão de Saúde: “Remédio para piolho não mata vírus da covid. Remédio para malária não mata vírus da covid. Se matasse, Manaus (no Amazonas), onde o uso da cloroquina já era frequente por causa da malária, não teria quatro vezes mais mortes pela covid do que Curitiba”.

Para se ter uma ideia durante a pandemia, Raíssa Soares, conhecida como Capitã Cloroquina defendeu o uso de remédios comprovadamente ineficazes e foi uma crítica das vacinas. Por dez meses, Soares foi secretaria municipal em Porto Seguro (Bahia), em 2021.

“Curitiba teve a menor taxa de letalidade [número de mortes] entre as grandes cidades, em todas as faixas etárias”, lembrou Márcia. Já que falam tanto da gestão dela vou dize que “Porto Seguro, com 160 mil habitantes, não chega a 10% da população de Curitiba, o porcentual de óbitos foi muito maior. Na faixa de 50 a 59 anos, 40% contra 28%; na faixa acima de 80 anos, 59% contra 71%”, exemplificou. De acordo com a deputada, sem as medidas tomadas, Curitiba poderia ter tido o dobro ou triplo das quase 9 mil mortes causadas pela covid na cidade.

“A pandemia representou a maior crise sanitária do planeta em cem anos. A pior! Não foi só Curitiba que sofreu; o mundo inteiro sofreu”, afirmou. “Me sinto com o coração sereno e com a sensação de dever cumprido. ”

Toda vez que eu for atacada com mentiras, vou responder neste espaço, que é o legítimo lugar de fala dos parlamentares.

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