Com a saída já anunciada da Secretaria de Saúde de Curitiba, o titular
Adriano Massuda afastou três servidores da UPA Fazendinha após a conclusão
dos relatórios sobre a morte de Maria da Luz das Chagas dos Santos, de 38
anos, em 23 de junho de 2015, na unidade de saúde. Os três servidores, cujo
os nomes não fora revelados, ficaram afastados até o término das
investigações. A morte da paciente é apontada como responsável pela saída
de Massuda da pasta. Filiado ao PT, o médico já ganhou um cargo no
Ministério da Saúde. O prefeito Gustavo Fruet (PDT) ainda não se pronunciou
sobre o caso.fabio
Já a Polícia Civil vai entregar em duas semanas à Justiça,o inquérito sobre
o caso. Ao todo, a Delegacia de Homicídios já ouviu doze pessoas. As
apurações confirmam erro técnico. “Agora a questão é definir se foi um
problema no atendimento de um ou mais funcionários ou se há uma falha no
sistema das Unidades de Pronto Atendimento. Trabalhamos com as duas
possibilidades”, afirmou o delegado Francisco Caricati à imprensa local.
As imagens, vídeos e depoimentos apontam falha na avaliação do quadro da
paciente. “Os funcionários atenderam Maria, mas subestimaram a gravidade de
seu estado de saúde. Houve certamente um erro de avaliação em alguma das
etapas. Se for confirmado o problema no sistema do UPA, a Secretaria de
Saúde precisará agir para evitar novas situações semelhantes”, completa
Caricati. Os funcionários podem responder a homicídio culposo sem intenção
de matar.