atualizado (13/02/2020)- após a veiculaçao da matéria o Deputado esclareceu em alguns meios de comunicação que as despesas foram de assessores dele que realizaram as despesas e que isto é normal dentro das despesas do gabinete) .
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O deputado estadual Homero Figueiredo Lima e Marchese foi citado hoje em reportagem na Folha de S. Paulo por anunciar que vai à justiça contra a mudança nas regras da verba de ressarcimento da Assembleia Legislativa do Paraná. Para a mídia e nas redes sociais ele critica especialmente o fato da possibilidade de os deputados e assessores poderem receber diárias para se hospedar nas cidades onde têm residência fixa.
No entanto, dos deputados estaduais eleitos na região de Maringá – Arilson Chiorato, Evandro Araújo, Paulo Rogério do Carmo, Delegado Jacovós, Dr. Batista e Soldado Adriano José -, somente um gastou com hospedagem e estadia na cidade onde tem residência fixa nesta legislatura: ele mesmo, Homero Figueiredo Lima e Marchese.
Os dados estão disponíveis no Portal da Transparência da Assembleia Legislativa. Em abril do ano passado, dois meses após a posse, ele optou pelo auxílio-moradia. De abril a dezembro ele recebeu R$ 26.512,25 para custear a residência quando fica em Curitiba. Nas redes sociais, ele diz ser contra privilégios, mas os utiliza sem modéstia.

Além deste dinheiro, entre abril e dezembro do ano passado, o deputado do Pros gastou pela verba de ressarcimento mais de R$ 1,7 mil com despesas de hospedagem e estadia. A maior parte deste valor foi gasta nos hotéis Astória (que fica na avenida Tamandaré) e no King Confort Hotel (rua Campos Salles com avenida Paraná), ambos em Maringá, onde ele tem residência fixa – ou seja, ele foi o único dos parlamentares da região a gastar o que agora critica. Como ele mesmo costuma dizer, “não tem cabimento nenhum”.

Informações: Blog do Rigon