A apresentação de longo voto divergente da desembargadora Tatiane Viese em que opina pela cassação do mandato de deputado estadual Leônidas Fávero Neto, que deixou o Cidadania indo ao PL e depois retornando apenas para a posse como suplente de Douglas Fabrício (eleito prefeito de Campo Mourão) fez com que a relatora e desembargadora federal Cláudia Cristofani pedisse vistas para reapresentar seu voto em 23 de junho, já que anteriormente ela havia negado a pretensão do suplente da Federação, o ex deputado Michele Caputo Neto.
A situação inusitada fez com que os advogados da também suplente Carlise Kwiatkowski (PL) de Jairo Tamura solicitassem a íntegra do voto de Tatiane Viese, demonstrando diferença de qualidade no voto do ex desembargador Julio Jacob a quem sucedeu na corte eleitoral em 1⁰ de maio e que acompanhava o relator do caso Jairo Tamura, que deixou o PL e foi ao União Brasil para disputar a convenção municipal para prefeito de Londrina em 6 de junho e retornou ao partido em dezembro de 2024.
Esse voto no TRE deu aos filiados que não deixaram de integrar a lista de suplentes de deputado estadual do PL, Carlise Kwiatkowski e Ogier Buchi, respectivamente terceira e quarto colocados, o argumento necessário para suscitar a divergência de jurisprudência e buscar a decisão final sobre o mandato de Jairo Tamura no TSE.
A íntegra do voto divergente está no canal do TRE Paraná na sessão de 11 de junho: