A política paranaense, particularmente em Curitiba, encontra-se em um turbilhão de estratégias, alianças e especulações conforme nos aproximamos das eleições do ano que vem. Neste cenário em constante evolução, novos nomes e antigos protagonistas buscam consolidar sua presença, enquanto alianças são testadas e reconfiguradas. Alexandre Curi, com sua experiência e influência, desponta como uma figura-chave, articulando movimentos significativos nos bastidores tanto para 2024 como para 2026, juntamente com governador Ratinho Jr., o prefeito Rafael Greca e o vice-prefeito Eduardo Pimentel que deve ser o candidato unânime dos partidos que compõem as secretarias do estado.
Por outro lado, assistimos a figura de Deltan Dallagnol, mesmo após a cassação de seu mandato, tentando permanecer como uma figura em destaque no xadrez político, indicando a persistência de sua influência e o potencial de sua rede de apoio ao dizer que se filiou ao PARTIDO NOVO, mesmo que para isso tenha que colocar a esposa Fernanda Dallagnol como candidata à prefeitura, em um verdadeiro estilo de candidata LARANJA, na intenção de repassar os 344 mil votos que recebeu em 2022 para 2024.
Se vai repassar é outra história, pois precisa combinar com os eleitores que a cada dia tem sentido um verdadeiro desgaste promovido pela turma do PT em retaliação a atuação dele e de Sergio Moro a frente da Lavajato.
Denúncias contra Moro feitas por Tony Garcia e os gastos da operação Lavajato ainda irão respingar muito sobre os dois daqui para frente. Moro ainda deverá enfrentar julgamentos no Supremo Tribunal Federal e Eleitoral por abuso econômico que certamente com o corporativismo existente entre os ministros o jogarão para a cova dos leões até fevereiro de 2024.
Mas com tantos jogadores influentes e interesses variados em jogo, a política curitibana se prepara para uma das eleições mais acirradas e imprevisíveis dos últimos tempos como destacou o site do inquiridor.com.br. de que as coisas poderão entrar em ebulição antes mesmos das convenções a partir de março do ano que vem. Nesta balada de articulações acredita-se que Rosângela e Fernanda serão a tábua de salvação de políticos oriundos da Operação Lavajato eleitos pelo Paraná.
- DELTAN COPIA LULA E A NOVELA DA FILIAÇÃO
O IMPACTO PR., publicou na semana duas certidões do site da Justiça Eleitoral, que revelava que o ex-procurador não estava quite com a justiça eleitoral em razão da multa eleitoral e a outra em que ele ainda continuava filiado ao PODEMOS. Sabe-se que para uma desfiliação ou desligamento, o filiado tem que fazer alguns trâmites e que provavelmente deve estar procedendo, porque o PARTIDO NOVO até a última semana ainda não havia alterado o estatuto para filiar Deltan Dallagnol. Outro assunto durante a semana foi a afirmação de Deltan nas redes sociais, que ele não está inelegível e poderá participar do pleito em 2024.Um assunto bem delicado que parece mais para confundir o eleitor curitibano do que explicar corretamente sua condição política. Após extensa conversa no sistema ENROLATION, ele diz que ainda vão tentar cassar ele deste objetivo, ou seja nada está garantido, e isso pode ser a famosa jogada de colocar a esposa nos 45 minutos do segundo tempo para disputar à prefeitura de Curitiba. A mesma cartada de Lula da Silva em 2018 que dizia que estava liberado para disputa e colocou a Haddad no seu lugar.
QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ! REMUNERADO POR CARGO EM PARTIDO POLÍTICO!

EU VIM PARA CONFUNDIR E NÃO PARA EXPLICAR!
O que fica marcado nestes últimos dias ao assistir a filiação de Deltan e a esposa ao PARTIDO NOVO, no último sábado (30) em São Paulo, é a fissura dele por um cargo político dentro de um partido. Inquieto, cassado e desempregado, o ex-procurador que foi abençoado por PIX nos últimos meses, não demorou muito para se ajeitar politicamente e a partir de agora se torna um garoto de propaganda remunerado com um salário equivalente ao do cargo elegível, de R$ 41 mil, para atuar como “embaixador” do PARTIDO NOVO. Uma coisa lastimável para um ex-procurador, que teve a cara de pau ao dizer “Eu vou ser remunerado pelo partido. Sempre fui remunerado por verba pública, como procurador da República e como deputado federal. A questão não é se vou ser remunerado por verba pública, e sim se vai ser feito um serviço com honestidade, com integridade e com um serviço pelo Brasil”.
Realmente já serviu a carapuça de político profissional ao ex-procurador e principalmente ao PARTIDO NOVO que se rende a velha política com o uso do fundão eleitoral.
- MORO NA RETA

No caso de Sergio Moro e sua digníssima esposa Rosângela Moro, atual deputada federal por São Paulo o caso é um pouco mais tranquilo, pois Rô já tem mandato até 2026 , o que pode garantir a Moro uma estabilidade política dentro do União Brasil e talvez até com o mesmo salário de Deltan se for cassado. Outra saída para o casal Moro, caso o senador venha a perder o mandato e tenha eleição suplementar antes da eleição municipal, ele colocaria Rosângela na disputa pela vaga ao senado. Viajando como fez em 2022 por todo estado indicando a esposa mesmo com ela ter preferido o domicílio eleitoral paulista para concorrer a deputada. Se não ocorrer nada disso, provavelmente irá colocá-la na linha de frente à Prefeitura de Curitiba, para não perder o espaço alcançado até hoje pela turma da República de Curitiba.
3. LUCIANDO DUCCI-TIM VETADO PELO PSOL:
Conforme adiantamos na última edição, LUCIANDO DUCCI-TIM, do PSB, está andando mais que notícia ruim para poder ajeitar o sonho de ser o candidato da FRENTE PARLAMENTAR DA ESQUERDA. Na semana passada ele esteve em Brasília com o presidente do PSB para garantir que ele é o “CARA” aqui no Paraná e, que Carlos Silveira o ajude na busca máxima de alianças na esquerda e também na direita como o MDB, que faz parte do governo de Lula (PT) em Brasília, para aglutinar ainda mais os esquerdistas no estado, o que poderia sobre maneira trazer vantagens adicionais em termos de tempo de televisão e rádio. Mas nesta semana o diretório municipal do PSOL de Curitiba, decidiu que a “via Ducci” é inaceitável em uma frente de esquerda que será composta pelo PT, PCdoB, PDT, PV, PCB, PSTU e REDE. Para eles Luciano Ducci (PSB) a pré-candidatura não merece nenhuma confiança, pois Ducci está atrelado aos seus erros, quando teve a oportunidade de adotar medidas a favor da classe trabalhadora e escolheu ser agente da repressão e do atraso”. Uma pegada que toda a turma que está com Ducci não esperava receber. A tramitação de Ducci é invejável, tem acesso na esfera federal, estadual e municipal, o que gera um clima de desconfiança por estar com todos os lados da política, pois de qual lado ele irá jogar futuramente.
- PAULO MARTINS E O SENADO:
A eleição em Curitiba também irá passar pela decisão do ex-deputado federal Paulo Martins (PL), que obteve expressiva votação em 2022, tem o apoio de Jair Bolsonaro além de uma amizade sólida com Ratinho Jr. de muito tempo. A possível cassação de Sergio Moro será crucial para esta decisão se o PL focar exclusivamente na eleição ao Senado ou a corrida pela prefeitura de Curitiba. Caso haja a eleição suplementar para o senado, Martins poderá ser um ator crucial no apoio aos principais candidatos da direita e centro-direita como Eduardo Pimentel (PSD) ou Ney Leprevost (UB).
- UNIÃO VAI JOGAR COM NEY LEPREVOST
O deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil) já colocou o bode na sala do governador ao ir até o Palácio Iguaçu, na última semana, para se reunir com o governador Ratinho Jr e avisar oficialmente que vai disputar a prefeitura de Curitiba em 2024. De qualquer forma não é novidade que Eduardo Pimentel (PSD) tem apoio do governo, secretários e do prefeito Rafael Greca. O tablado está sendo revirado e não será surpresa se Ratinho conseguir contornar mais uma vez toda essa situação, pois Ney já garantiu apoio ao governador na disputa ao senado e também a presidente da república. O que se deve considerar que dentro do União Brasil há uma expressiva quantidade votos com Sergio Moro e outros deputados estaduais e federais. Rachar este grupo poderá ser a maior alegria da esquerda que a cada dia tenta colocar Ducci como o cara para enfrentar estes concorrentes.
- EDUARDO PIMENTEL (PSD) PODERÁ FECHAR COM PSDB: Está notícia foi levantada pelo Blog do Tupan nesta semana, relatando que dificilmente o partido presidido por Beto Richa, no Paraná, fará parte da frente ampla de esquerda em Curitiba. A executiva municipal do PSDB na cidade (leia-se Michele Caputo que está na ITAIPU), até vinha defendendo a participação tucana no “frentão”, reunindo o PCdoB, o PT, o PV, o PDT, a Rede Sustentabilidade e o PSOL, mas o deputado federal Beto Richa tem simpatia por uma aliança com o PSD do vice-prefeito Eduardo Pimentel. Eduardo ingressou no próprio PSDB em 2009 aos 25 anos, saindo para ingressar no PSD em 2020, uma relação de anos que provavelmente não irá se desmanchar na próxima eleição.
7) EDUARDO PIMENTEL E NEY LEPREVOST LIDERAM ENQUETE DA BANDA B
O vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD) lidera, seguido de perto pelo deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil), a disputa pela Prefeitura de Curitiba, segundo enquete realizada pela BANDA B na terça-feira (10). Ao todo, o nome colocado por Rafael Greca (PSD) à sucessão recebeu 26,7% das menções, contra 20,5% de Leprevost. Além de Pimentel e Leprevost, foram citados: Deltan Dallagnol (Novo) – 13,3%;Luciano Ducci (PSB) – 8,1%;Requião Filho (PT) – 7,1%;Paulo Martins (PL) – 5,7%;Carol Dartora (PT) – 3,3% ; Luizão (Solidariedade) – 1,4%; Gustavo Fruet (PDT) 1,4%,Fernanda Richa (PSDB) – 1,4%,Goura (PDT) – 0,9%,Gulin, Maria Victoria (Progressistas), Mauro Ignácio (União), Paulo Gomes (Progressistas), Cassio Taniguchi (União), Renato Freitas (PT), Marcelo Fachinello (Podemos) e Ricardo Gomyde (PDT) também foram citados. Ainda, das participações, 5,7% afirmam que não votariam em ninguém.
- CANDIDATURAS NÃO ESTÃO EM BANHO MARIA: A paisagem política de Curitiba está em rápida evolução e pode se dizer até com um início de fervura tendendo em breve a uma ebulição. Com menos de 12 meses para o primeiro turno da eleição, os partidos e seus possíveis candidatos estão em um frenesi de atividades e negociações. Enquanto alguns nomes se consolidam como favoritos, outros ainda buscam seu lugar ao sol. A dinâmica entre os partidos de esquerda, em particular, será interessante de se observar nos próximos meses, dada a tentativa de formar uma frente unida, principalmente no bloco governamental entre PSD e UNIÃO BRASIL, porque com um racha poderemos ter um caso semelhante ao de Gustavo Fruet (PDT) nas eleições de 2012 com o grupo de Beto Richa (PSDB).
A CHALEIRA PODERÁ QUEIMAR MUITA GENTE AINDA!!!

MAS AS ONDAS DA LAVAJATO AINDA FAVORECEM OS INTEGRANTES DA REPUBLICA DE CURITIBA!